Mercados

Carro da Tesla explode e ações caem fortemente na Nasdaq

O vídeo sobre a explosão começou a circular nas redes sociais ontem à noite

Tesla: sobre a explosão, a companhia afirmou que está apoiando autoridades locais (Tesla/Divulgação)

Tesla: sobre a explosão, a companhia afirmou que está apoiando autoridades locais (Tesla/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 22 de abril de 2019 às 14h22.

Última atualização em 23 de abril de 2019 às 08h39.

São Paulo – As ações da Tesla operavam em queda de 3,53% na Nasdaq na tarde desta segunda-feira. Os papéis eram negociados na casa dos US$ 263.

O mercado repercute a explosão de um carro sedã modelo S que estava estacionado em uma garagem em Xangai na China. O vídeo da explosão começou a circular nas redes sociais na noite de ontem. Ninguém ficou feriado.

Sobre ocorrido, a Tesla afirmou, por meio de comunicado, que está apoiando as autoridades locais para estabelecer os fatos. Assista ao vídeo abaixo.

https://twitter.com/ShanghaiJayin/status/1119997229530406913

Entrega de carros

No começo do mês, a companhia de Elon Musk divulgou que teve queda de 31% no volume de entregas de veículos no primeiro trimestre deste ano. No total, foram entregues  63 mil carros no período, valor abaixo da expectativa, já que analistas esperavam 76 mil entregas. O Model 3, carro mais barato da empresa, também teve queda na entrega abaixo do esperado: foram 50, 9 mil veículos entregues no primeiro semestre, enquanto a expectativa era de 52,4 mil.

A redução na entrega fez com que analistas da Evercore rebaixassem as ações da empresa e recomendassem a venda dos papéis.  A expectativa é que a demanda diminua ainda mais frente à crescente concorrência.

 

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresMercado financeiroTeslaElon MuskNasdaq

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi