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Captação de títulos no exterior totaliza US$ 800 milhões

Foram oferecidos US$ 750 milhões nos mercados europeu e norte-americano e mais US$ 50 milhões no asiático


	Dólares: a última vez que o Brasil tinha emitido títulos no exterior foi em setembro do ano passado.
 (Images of Money / Flickr)

Dólares: a última vez que o Brasil tinha emitido títulos no exterior foi em setembro do ano passado. (Images of Money / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 12h24.

Brasília - O Tesouro Nacional concluiu a operação com títulos da dívida externa denominados bônus da República, com a venda de US$ 800 milhões. Foram oferecidos US$ 750 milhões nos mercados europeu e norte-americano e mais US$ 50 milhões no asiático. Os papéis, com vencimento em 5 de janeiro de 2023, têm taxa de retorno para o investidor de 2,75% ao ano. A emissão foi liderada pelos bancos Barclays e Citigroup.

Por meio das emissões de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores em relação ao Brasil e ao pagamento da dívida do país. As emissões também ajudam a estabelecer uma tendência para as taxas tanto para futuras captações do governo quanto para as das empresas.

A última vez que o Brasil tinha emitido títulos no exterior foi em setembro do ano passado. Na ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 1,35 bilhão em títulos com vencimento em 2023 e obteve a menor taxa de juros da história, 2,686% ao ano.

Em dezembro, o Tesouro anunciou que pretendia fazer uma nova emissão em dólares, mas ainda não havia encontrado oportunidade para iniciar a operação. Em março deste ano, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, admitiu do que as turbulências externas, provocadas pelas disputas políticas em relação ao Orçamento nos Estados Unidos e pela renegociação da dívida do Chipre, adiaram as emissões.

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