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CÂMBIO-Iene sobe com queda das bolsas e aversão a risco

Por Neal Armstrong LONDRES, 29 de outubro (Reuters) - O iene se aproximava da máxima em 15 anos contra o dólar nesta sexta-feira, acompanhando a queda das bolsas e pressionando o euro e as moedas de maior rendimento em meio aos negócios voláteis de fim de mês. A depreciação dos ativos considerados mais arriscados, incentivada […]

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 08h04.

Por Neal Armstrong

LONDRES, 29 de outubro (Reuters) - O iene se aproximava da
máxima em 15 anos contra o dólar nesta sexta-feira,
acompanhando a queda das bolsas e pressionando o euro e as
moedas de maior rendimento em meio aos negócios voláteis de fim
de mês.

A depreciação dos ativos considerados mais arriscados,
incentivada por dados fracos do Japão, derrubavam o dólar a
80,41 ienes, mínima em 15 anos que não fica longe da cotação de
79,75 atingida também em 1995.

"O iene está tendo um desempenho superior pela aversão a
risco que seguiu os dados japoneses", disse Manuel Oliveri,
estrategista de câmbio do UBS em Zurique.

As bolsas europeias recuavam 0,35 por cento e o
mercado futuro norte-americano indicava uma abertura negativa
.

O dólar se depreciava 0,28 por cento, a 80,83 ienes ,
acima da mínima de 80,53. Já o dólar australiano perdia 0,47
por cento frente ao dólar .

Os investidores estão aguardando para ver se o Fed retomará
o programa de compra de ativos para estimular a economia,
decisão esperada por muitos. Também serão avaliados o tamanho e
a extensão das medidas.

O relatório do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados
Unidos, que será divulgado às 10h30 (horário de Brasília), pode
mostrar que a economia do país cresceu 2 por cento no terceiro
trimestre.

O euro caía 0,46 por cento, a 1,3862 dólar . Em
relação às principais moedas, a moeda dos EUA subia 0,34
por cento, depois de cair 1,1 por cento na véspera.

"Há um ajuste de posições em dólar acontecendo relacionado
ao Fomc, com alguns dos nossos clientes começando a sentir que
o Fesd pode decepcionar as expectativas do mercado", disse
Oliveri.

(Reportagem adicional de Masayuki Kitano e Charlotte Cooper
em Tóquio)

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