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Dólar estável, mercado monitora aversão ao risco lá fora

SÃO PAULO - O dólar operava perto da estabilidade nesta sexta-feira, dividido entre o contínuo ingresso de recursos no país e a alta da moeda norte-americana nos mercados internacionais, em meio a um sentimento de aversão ao risco no exterior. As atuações do Banco Central também têm colaborado para deixar a cotação sem espaço para […]

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 18h40.

SÃO PAULO - O dólar operava perto da estabilidade nesta sexta-feira, dividido entre o contínuo ingresso de recursos no país e a alta da moeda norte-americana nos mercados internacionais, em meio a um sentimento de aversão ao risco no exterior.

As atuações do Banco Central também têm colaborado para deixar a cotação sem espaço para cair.

Às 10h50, o dólar era vendido a 1,671 real, mesma cotação do fechamento da véspera. Frente a uma cesta de moedas <.DXY>, o dólar ganhava 0,42 por cento. O euro perdia 0,51 por cento, a 1,3530 dólar.

"As moedas lá fora estão perdendo valor em relação ao dólar e o real segue essa tendência externa", afirmou Alfredo Barbutti, economista da BGC Liquidez, acrescentando que "as ações do Banco Central têm sido fortes, embora diminuam um ou outro dia, e não deixam o mercado respirar".

Lá fora, uma nova rodada de receio dos investidores sobre os problemas de dívida soberana na zona do euro abatem a moeda única europeia frente ao dólar.

A moeda norte-americana também ganha impulso em relação ao iene por causa dos dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, na véspera, que deram suporte à visão de que a recuperação econômica no país está em patamar mais sustentado.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram ao menor nível em dois anos e meio na semana passada, consistente com outros indicadores que sugerem fortalecimento do mercado de trabalho nos EUA.

No noticiário geopolítico, os investidores internacionais também concentram atenções na situação no Egito, depois de o presidente Hosni Mubarak ter se recusado a renunciar após mais de duas semanas de protestos populares. As incertezas abatem os futuros de Wall Street.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Isabel Versiani)

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