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Calendário de balanços do 1º trimestre de 2023: confira as datas

Temporada de balanços ganha força nesta semana, com balanço de Santander, Movida e Neoenergia

Painel de cotações da B3: temporada de balanços ganha força após divulgação do Santander (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3: temporada de balanços ganha força após divulgação do Santander (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 25 de abril de 2023 às 06h32.

A temporada de balanços do primeiro trimestre de 2023 das empresas brasileiras começou no último dia 20, com o balanço da Usiminas (USIM5). Mas as divulgações devem ganhar maior força a partir desta terça-feira, 25, com a divulgação dos resultados de Santander (SANB11), Movida (MOVI3) e Neoenergia (NEOE3).

O período deve marcar maior volatilidade para as ações, com investidores reagindo aos números do trimestre e revisando suas estimativas para os próximos resultados corporativos. A temporada de divulgação deve acabar no final de maio, com algumas exceções em junho.

Vale (VALE3), Gol (GOLL4), Suzano (SUZB3), Cielo (CIEL3) e Multiplan (MULT3) são algumas das empresas que também divulgam seus balanços nesta semana.

Confira abaixo as datas de divulgação:

O que esperar do balanço do Santander (SANB11)?

O Santander Brasil abre a temporada de balanços para os grandes bancos de varejo do País nesta terça-feira, 25, antes da abertura do mercado. A expectativa do mercado é de um lucro de R$ 2,16 bilhões, uma queda de 45% na comparação anual.

A carteira de crédito do Santander deve continuar pressionada na avaliação dos analistas do Goldman Sachs, e os custos de risco e as provisões devem continuar impactando o resultado – vale lembrar que o banco não provisionou completamente o efeito Americanas em seu balanço do quarto trimestre como fizeram os pares privados Bradesco e Itaú.

Outra análise, do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), vê risco de baixo crescimento da carteira de crédito para o varejo, com safras mais antigas de clientes ainda pressionando os índices de inadimplência e provisões. Por outro lado, a estagnação do mercado de capitais pode impulsionar a busca por empréstimos bancários nos segmentos corporativos e de grandes empresas.

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