Mercado Imobiliário

Caixa vai ao mercado para manter fôlego do crédito imobiliário

Maria Fernanda Coelho, presidente da Caixa Econômica Federal, estuda captações para continuar com o forte crescimento do crédito

"Se precisarmos de capitalização, isso será feito", explicou Maria Fernanda (.)

"Se precisarmos de capitalização, isso será feito", explicou Maria Fernanda (.)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2010 às 21h39.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal não quer perder o fôlego na concessão de crédito imobiliário. Para chegar até a meta de 60 bilhões de reais contratados até o final do ano, o banco estatal planeja a captação de 500 milhões de reais com a securitização da carteira de crédito imobiliário, além de outras alternativas, como a emissão das Letras Financeiras.

"Se precisarmos de capitalização, isso será feito. Precisamos continuar com a expansão da carteira de crédito. Existem várias alternativas", disse Maria Fernanda Coelho, presidente da Caixa Econômica Federal, durante o Fórum Biodiversidade e a Nova Economia promovido nesta quinta-feira (26) por EXAME, National Geographic Brasil, Planeta Sustentável e CEBDS. O banco já emitiu 1 bilhão de reais em letras financeiras este ano. A expectativa é de que mais 2 bilhões possam ser arrecadados.

No primeiro semestre do ano, a carteira de crédito total da Caixa chegou a 149,2 bilhões de reais, uma alta de 50,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor de habitação avançou 58% em um ano, chegando a 86,9 bilhões de reais. A presidenta da instituição disse que estima chegar ao valor de 60 bilhões de reais em crédito imobiliário concedido este ano. "Mas eu acho que  pode ser mais", afirmou. Até o dia 24 de agosto, 44 bilhões de reais já tinham sido contratados, afirmou.

A presidenta também falou sobre as expectativas para a CaixaPar, empresa de investimentos da Caixa Econômica Federal. Maria Fernanda afirmou que o banco busca a aquisição de empresas que ajudem o crescimento em áreas em que ainda é pouco presente, como a área de leasing e automóveis. "O campo é enorme", destacou.

Fora do Brasil, a Caixa deve seguir com um processo de internacionalização sem aquisições. "Temos escritórios no Japão, EUA e Venezuela, e queremos atender aos migrantes brasileiros, em sintonia com o Ministério das Relações Exteriores, principalmente com cooperações técnicas", diz. 

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