(Germano Lüders/Exame)
Denyse Godoy
Publicado em 10 de novembro de 2020 às 10h42.
Última atualização em 10 de novembro de 2020 às 12h10.
O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina e controlado pelos mesmos sócios da EXAME, teve um aumento de 13,5% na receita no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, para 2,48 bilhões de reais. O lucro recuou 5,3% no mesmo período, para 1,016 bilhão de reais.
Na unidade de asset management, o total de ativos sob gestão e administração somou 329,3 bilhões de reais em 30 de setembro, 30% acima do registrado na mesma data de 2019. Em gestão de fortunas, o volume sob gestão somou 221,5 bilhões de reais, um avanço de 40% quando comparado ao terceiro trimestre de 2019. Os dois montantes são recordes.
"Estamos muito orgulhosos com o resultado apresentado em todas as linhas de negócio, principalmente nas franquias de cliente, com recorde de captações e chegando a mais de 550 bilhões de reais em ativos sob gestão e custodia", disse Roberto Sallouti, presidente do BTG Pactual, em comunicado à imprensa sobre o balanço. "Além disso, em linha com nossa estratégia de manter a robustez do nosso balanço, obtivemos os melhores índices de capitalização e liquidez da indústria. Continuamos a cumprir o nosso papel de apoiar a economia com a concessão de crédito para clientes atuando em diversos setores de atividade, mantendo a alta qualidade do nosso portfólio."
A área de banco de investimentos do BTG teve, no período de julho a setembro, crescimento de receita de 43% ante o mesmo intervalo de 2019, para 402 milhões de reais.
Em financiamento corporativo, o resultado também foi recorde. O portfólio cesceu 19,4% na comparação anual, atingindo 68,3 bilhões de reais no terceiro trimestre. A carteira de empréstimos para pequenas e médias empresas se multiplicou por cinco, alcançando 5,8 bilhões de reais.
O banco fechou o terceiro trimestre com retorno sobre patrimônio de 15,7%.