PRIO, a antiga PetroRio (PRIO3) (PRIO/Divulgação)
O BTG Pactual (BPAC11) reafirmou a compra das ações da Prio (PRIO3), antiga PetroRio, em um relatório divulgado nesta terça-feira, 12.
A Prio chamou a atenção dos analistas do BTG Pactual por conta da negociação com a Petrobras (PETR3) pelo Campo de Albacora, localizado na costa norte do Rio de Janeiro.
Além disso, o maior banco de investimento da América Latina avalia o papel da petrolífera como um bom investimento por conta da qualidade de seu portfólio e sua capacidade de performar bem, mesmo em cenários onde a cotação do petróleo estiver mais baixa do que os níveis atuais.
Ainda mais com o começo das obras da revitalização do campo de Frade, que é apenas uma parte do programa de crescimento que a Prio tem para os próximos cinco anos.
Nesta terça, as ações da petrolífera estão sendo cotadas em cerca de R$ 22,29 por volta das 12h00.
No relatório divulgado pelo BTG Pactual, a previsão é de uma valorização de 116% no longo prazo.
Recentemente a Prio começou a revitalizar o Campo de Frade e isso incluiu o começo da exploração do poço ODP4, que já é responsável pela extração de 15 mil barris de petróleo ao dia.
Um montante que representa cerca de 50% de toda a produção petrolífera diária da antiga PetroRio.
Entretanto, a expectativa dos analistas é de que o poço tenha um aumento de produção de 44%, atingindo a marca de 49 mil barris ao dia.
Além disso, as obras do poço ODP4 foram concluídas antes do previsto, e de acordo com a análise do BTG Pactual, o investimento total foi de US$ 70 milhões.
Mas com a antecipação das obras, estima-se que a petrolífera tenha obtido uma economia de, ao menos, US$ 20 milhões.
Por conta dos resultados satisfatórios, a antiga PetroRio começou também a perfuração de um novo poço petrolífero, o MUP3A, também no Campo de Frade.
O BTG Pactual recomenda que seja aguardada a evolução da produção do poço ODP4 no próximos trimestres para realizar uma melhor análise.
Entretanto, segundo os analistas do maior banco da América Latina, assumindo uma taxa anual de esgotamento da produção de 10% no poço, a especulação é de que a Prio produzirá 20 milhões de barris a mais do que esperávamos nos próximos dez anos.