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BTG (BPAC11): Petrobras e Vale voltam à carteira recomendada do mês

'Mesmo após o forte desempenho de janeiro, os valuations no Brasil continuam muito atrativos', escrevem analistas de Equity Research do banco de investimento

Profissional em plataforma de extração de petróleo da Petrobras: empresa volta a ganhar recomendações de compra no mercado | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

Profissional em plataforma de extração de petróleo da Petrobras: empresa volta a ganhar recomendações de compra no mercado | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 06h30.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2022 às 08h49.

A vez das blue chips: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) voltaram à carteira de ações recomendadas do time de Equity Research do BTG Pactual (BPAC11) para fevereiro.

Essas são duas das seis mudanças promovidas pelos analistas que assinam o relatório em relação à carteira de janeiro: Carlos Sequeira, CFA, Osni Carfi, Bruno Lima e Luiz Temporini.

"Estamos fazendo várias mudanças neste mês, adicionando risco ao portfólio e aproveitando a oportunidade de valuations muito atraentes", escrevem os analistas do BTG Pactual no relatório.

A carteira tem dez ações recomendadas, com diferentes pesos: o maior é o de PETR4, com 15% do total. VALE3 entra com 10%.

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"A Petrobras está de volta, substituindo a PetroRio [PRIO3], e está negociando a apenas 2,3x EV/Ebitda 2022E, pagando dividendos muito atraentes (19% de yield em 2022). A Vale substitui a Suzano [SUZB3] porque os preços do minério de ferro continuam subindo, negociando com um ótimo valuation de 3,2x EV/Ebitda em 2022."

O múltiplo EV/Ebitda mede a relação do valor da empresa com a sua geração de caixa operacional, sinalizando por quanto tempo esse resultado seria suficiente para pagar o investimento eventual para a aquisição da mesma.

No relatório, os analistas do BTG Pactual apontam que, mesmo depois do início de ano com valorização disseminada -- o Ibovespa subiu 6,98% em janeiro, na maior alta para o mês desde 2019 --, a bolsa ainda vale o investimento.

"Mesmo após o forte desempenho de janeiro, os valuations no Brasil continuam muito atrativos, com as ações locais (sem Petro & Vale) negociadas a 10,5x o P/L projetado de 12 meses", escrevem os analistas.

"Na verdade, os valuations são atraentes mesmo em um cenário de taxas de juros reais de longo prazo muito altas. O prêmio para manter ações é de 4,0%, um desvio-padrão acima de seu nível histórico", concluem.

Confira as demais mudanças promovidas pelo time de Equity Research do BTG Pactual na carteira recomendada de fevereiro, com as devidas análises que sustentaram as decisões, além da visão macro sobre a economia e os seus impactos na bolsa: veja aqui como ter acesso gratuito ao relatório dos analistas.

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