BRK Ambiental: empresa alegou condições de mercado desfavoráveis à realização da oferta (BRK Ambiental/Divulgação)
A BRK Ambiental desistiu de fazer a listagem na bolsa de valores. A companhia previa, no início deste ano, levantar R$ 2 bilhões com uma oferta primária.
A companhia justificou a desistência pelas "condições de mercado desfavoráveis à realização da oferta". A empresa era a única ao lado da CTG Brasil, subsidiária brasileira da empresa de energia China Three Gorges International, com prospecto aberto na CVM. A empresa de energia listou seu prospecto no fim de novembro.
A BRK é controlada por um fundo de private equity do grupo canadense Brookfield, um dos investidores mais tradicionais e antigos do Brasil. O fundo detém 70% do capital — os demais 30% estão em poder do FI-FGTS.
A narrativa da BRK aos investidores era de que se tratava de um combo de “geração de caixa resiliente, previsível e crescente”. Agora, a empresa se junta à longa lista dos desistentes de IPO em 2022, ano em que nenhuma oferta inicial de ações saiu do papel.