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BRF vende ativos na Europa e Tailândia e ações caem na Bolsa

O negócio foi avaliado em US$ 340 milhões e a conclusão ainda aguarda a verificação de algumas condições

BRF: o negócio foi avaliado em US$ 340 milhões (Germano Luders/EXAME/Exame)

BRF: o negócio foi avaliado em US$ 340 milhões (Germano Luders/EXAME/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 10h46.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 15h17.

São Paulo - As ações da BRF operavam em queda na manhã desta quinta-feira. Por volta das 15h17, os papéis registravam desvalorização de 5%, sendo negociados na casa dos R$ 22.

Em fato relevante divulgado hoje, a BRF informou que vendeu 100% das ações detidas em unidades de processamento de alimentos e abate de aves localizadas na Europa e Tailândia para a Tyson International Holding Co.

O negócio foi avaliado em US$ 340 milhões e a conclusão ainda aguarda a verificação de algumas condições precedentes, incluindo a aprovação pelas autoridades regulatórias. A operação faz parte do plano de reestruturação operacional e financeira da companhia pelo qual pretende arrecadar cerca de R$ 4,1 bilhões.

Inicialmente, o grupo previa atingir R$ 5 bilhões. Em função disso, a companhia estima que a razão entre a dívida líquida e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficará em torno de 5 vezes no quarto trimestre de 2018, incluindo os efeitos pro forma de todas as vendas de ativos já anunciadas, e aproximadamente 3,65 vezes no quarto trimestre de 2019, o que representa um adiamento de seis meses para o alcance das metas.

Em comunicado enviado a clientes, a XP Investimentos destacou que apesar da conclusão da venda ser positiva, o não atingimento do plano pode ser visto como negativo pelo mercado. A equipe de analistas da XP manteve a recomendação neutra para as ações da BRF.

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