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BRF recua na Bolsa em meio à disputa de sócios

Eleição do conselho de administração da BRF será feita no próximo dia 26 de abril

BRF: sócios não chegam a acordo (Paulo Whitaker/Reuters)

BRF: sócios não chegam a acordo (Paulo Whitaker/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 16 de abril de 2018 às 15h48.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 15h49.

São Paulo -- As ações da BRF, dona da Sadia e da Perdigão, voltaram a cair nesta segunda-feira em meio à disputa pelo controle da companhia. Na mínima do dia, os papéis chegaram a recuar 2,4%, a 21,14 reais. No mês, a perda acumulada é de 6,9%.

No começo de abril,  o empresário Abilio Diniz e os fundos de pensão Petros e Previ não conseguiram chegar a um acordo para a criação de uma chapa única para o conselho da empresa.

Os dois fundos engrossam a lista dos acionistas insatisfeitos com o desempenho da BRF, que registrou prejuízo pelo segundo ano seguido.

Dias depois do impasse, Abilio tentou emplacar uma chapa alternativa. O movimento não deu certo e alguns dos indicados pediram a exclusão de seus nomes da lista. 

Na última sexta-feira, um novo capítulo na novela: o fundo britânico Aberdeeen, detentor de pouco mais de 5% das ações da BRF, pediu que seja adotado na assembleia o chamado voto múltiplo. Isso significa que as chapas montadas deixarão de existir e a escolha do novo conselho será feita vaga a vaga. 

Também no final da última semana, o acionista Luiz Fernando Furlan apresentou os nomes de Luiza Helena Trajano e Vicente Falconi Campos como candidatos a cargos no conselho da companhia. A eleição será feita no próximo dia 26.

 

 

 

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