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BRF: Justiça nega pedido de minoritário que tentava suspender assembleia sobre fusão com Marfrig

Aposentado da Previ alegava que a fusão prejudicaria o fundo que detém 6% da BRF

BRF e Marfrig: a assembleia-geral que votará a fusão está marcada para a próxima segunda (SOPA Images/Getty Images)

BRF e Marfrig: a assembleia-geral que votará a fusão está marcada para a próxima segunda (SOPA Images/Getty Images)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 8 de julho de 2025 às 10h44.

A BRF (BRFS3) obteve outra vitória na Justiça para manter a assembleia-geral extraordinária (AGE) marcada para a próxima segunda-feira, 14, que tem como pauta a fusão com a Marfrig (MRFG3). Segundo informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o juiz extinguiu a ação popular movida por William Curi Baena, aposentado da Previ, que alegava que a fusão prejudicaria o fundo, que detém 6% da BRF, causando perdas de R$ 2,9 bilhões.

O magistrado concluiu que a ação popular não era o meio adequado para contestar um negócio privado, o que inviabilizou o julgamento de mérito.

Além disso, na semana passada, houve outra decisão favorável à realização da AGE. O pedido de tutela de urgência feito pela Previ e pelo acionista minoritário Alex Fontana, que visavam suspender as assembleias da BRF e Marfrig, foi negado. Esse pedido também buscava a interrupção da fusão, mas foi indeferido pela justiça.

A decisão reflete a tendência das últimas semanas, que tem favorecido a continuidade do processo de fusão entre as duas gigantes do setor alimentício.

Procurada por EXAME, o escritório de advocacia Warde, que representa Curi Baena na ação, afirmou que não vai se manifestar.

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