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Brent se firma perto de US$109 por queda em exportações

Exportações de petróleo da Líbia caíram para cerca de 90 mil barris por dia, menos que 10% de sua capacidade total


	Barris de petróleo: às 12h11 (horário de Brasília), o Brent perdia 0,58 dólar, a 109,03 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,37 dólar, a 98,31 dólares
 (Daniel J. Groshong/Bloomberg)

Barris de petróleo: às 12h11 (horário de Brasília), o Brent perdia 0,58 dólar, a 109,03 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,37 dólar, a 98,31 dólares (Daniel J. Groshong/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h55.

Londres - Os futuros do petróleo Brent se firmaram em cerca de 109 dólares por barril nesta terça-feira, segurando a maior parte de seus ganhos recentes, após relatos de uma forte queda nas exportações de petróleo da Líbia reacenderem preocupações sobre o abastecimento global.

As exportações de petróleo da Líbia caíram para cerca de 90 mil barris por dia, menos que 10 por cento de sua capacidade total, devido à maior interrupção à produção do país desde a guerra civil líbia de 2011.

Às 12h11 (horário de Brasília), o Brent perdia 0,58 dólar, a 109,03 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo norte-americano recuavam 0,37 dólar, a 98,31 dólares.

A perda da maior parte das exportações de petróleo da Líbia, bem como uma crescente violência no Iraque, e problemas em outros grandes produtores removeram mais de 3 milhões de barris por dia do mercado de petróleo, dizem analistas, um nível não visto desde agosto.

"A queda no fornecimento de petróleo da Líbia está sustentando os preços", disse Carsten Fritsch, analista sênior de commodities e petróleo do Commerzbank em Frankfurt. "Com o petróleo da Líbia, o mercado global de petróleo é amplamente abastecido. Sem ele, o mercado fica apertado." "Dois dos mais voláteis produtores de petróleo, Líbia e Iraque, enfrentaram sérias agitações no final de semana, e nós achamos que há um alto risco de que os problemas de segurança possam crescer mais agudamente e afetar o fornecimento de ambos os países", disseram analistas do Barclays.

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