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Brazil Pharma cai 5% em IPO na Bovespa

Papéis encerraram o dia cotados a 16,40 reais em 225 negócios

A companhia captou 465,750 milhões de reais com a operação (Divulgação)

A companhia captou 465,750 milhões de reais com a operação (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 17h50.

São Paulo – As ações da Brazil Pharma (BPHA3) tiveram uma estreia negativa na BM&FBovespa nesta segunda-feira (27). Os papéis terminaram o dia negociados a 16,40 reais, o que representa uma queda de 4,93%. Foram realizados 225 negócios e o volume financeiro ficou em 72,69 milhões de reais.

Cada papel foi precificado em R$ 17,25 reais durante a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). O valor está dentro da faixa de R$ 16,25 e R$ 19,25 estimada pelos coordenadores da oferta. A companhia captou 465,750 milhões de reais. O valor é inferior aos 520 milhões de reais projetados para a captação caso o preço da ação tivesse atingido o teto das estimativas (19,25 reais).

A oferta da Brazil Pharma teve o BTG Pactual como o coordenador líder, além da participação dos bancos Bradesco BBI, Morgan Stanley, XP Investimentos e Banco Votorantim. Formada por 663 pontos de venda após a compra da rede Farmais pelo BTG Pactual em 2009, a companhia ofereceu 20 milhões de ações ordinárias e exerceu a opção de lotes suplementar e adicional de papéis, de 3 milhões e 4 milhões de ações, respectivamente.

A Brazil Pharma pretende destinar cerca de 70% dos recursos obtidos no IPO a aquisições de novas redes de drogarias e farmácias, capital de giro e abertura de lojas. Outros 10% vão para o pagamento da aquisição da participação dos sócios, 10% para implementação de sistemas de integração e central de serviços compartilhados, e mais 10% para o desenvolvimento de novos produtos e produtos de marca própria.

A empresa se apresenta como a maior rede de varejo farmacêutico no Brasil em número de lojas, com uma receita bruta no primeiro trimestre deste ano de 173 milhões de reais, pouco abaixo dos 175 milhões de reais em igual etapa de 2010. A companhia é dona das redes Farmais, Rosário, Guararapes e Mais Econômica. Juntas as operações somam 2 bilhões de reais de faturamento previstos para 2011.

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