Mercados

Brasil será o quinto maior do mundo em ETFs, projeta BlackRock

Saulo Mendes, diretor da BlackRock, fala sobre as perspectivas para os fundos negociados em bolsa no País

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2010 às 18h15.

São Paulo - A tendência natural do Brasil é a de ocupar a posição do México no ranking global dos maiores mercados para os ETFs (Exchange Traded Funds), projeta a BlackRock. "O México hoje é o quinto maior mercado de ETFs, se o número de negócios transacionados hoje no mercado secundário da Bovespa é infinitamente maior que o mexicano, a tendência ao longo do tempo é de ocupar esse espaço", explicou Saulo Mendes, diretor comercial e de mercado de capitais da gestora, em entrevista ao Programa Portfólio.

Segundo ele, a recente mudança do lote-padrão de 100 cotas para 10 cotas deve ajudar a incentivar o crescimento da liquidez. "Foi uma mudança gigantesca", afirma. O número de negócios com fundos negociados em bolsa atingiu um recorde na última terça-feira (3) na BM&FBovespa. Foram 2.247 transações, contra os 1.714 negócios da última marca histórica atingida no dia 22 de fevereiro deste ano.  A alteração nos lotes começou a valer um dia antes.

Atualmente, a bolsa disponibiliza os seguintes ETFs: BOVA11 (Ibovespa), BRAX11 (IBrX-100), CSMO11 (Índice de Consumo), MILA11 (Índice MidLarge Cap), MOBI11 (Índice Imobiliário), SMAL11 (Índice Small Cap), geridos pela Black Rock. O PIBB11 (IBrX-50), o mais antigo, é coordenado pelo Itaú. O próximo a ser lançado será o que rastreia o índice Financeiro (IFNC). A bolsa espera chegar ao final do ano com dez ETFs.

Confira a entrevista:

Siga as notícias do site EXAME sobre Mercados no Twitter.
 

 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresETFsMercado financeirorenda-variavel

Mais de Mercados

Eve, da Embraer, fecha contrato de R$ 1,39 bi com a Revo e prevê 30 mil 'carros voadores' até 2045

Nelson Tanure contrata banco francês para tentar comprar Braskem

Momento DeepSeek? Como este setor impulsionou rali de 60% na China

Minerva vende planta no Uruguai por US$ 48 milhões