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Bradesco tem recomendação de suas ações rebaixada

O Goldman Sachs citou a fraqueza econômica e a necessidade de uma reforma agressiva no Brasil


	Bradesco: o Goldman Sachs acrescenta ainda que os bancos brasileiros têm tido desempenho inferior aos seus pares emergentes
 (Adriano Machado/Bloomberg News)

Bradesco: o Goldman Sachs acrescenta ainda que os bancos brasileiros têm tido desempenho inferior aos seus pares emergentes (Adriano Machado/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 14h16.

Nova York - O banco norte-americano Goldman Sachs rebaixou, nesta quarta-feira, 22, a recomendação das ações do Bradesco para venda citando a fraqueza econômica e a necessidade de uma reforma agressiva no Brasil.

De acordo com o banco norte-americano, a relação preço/lucro dos bancos múltiplos brasileiros tem ficado, nos últimos quatro anos, entre sete e 10 vezes, contra anos anteriores em que estavam entre 10 e 13 vezes.

"Parte desta mudança aconteceu por causa de uma maior aversão ao risco em relação ao Brasil, mas a outra parte é por causa das condições operacionais mais fracas dos bancos, que ocorrem devido a um maior risco de crédito e pressão institucional em relação aos spreads", aponta o comunicado.

O Goldman Sachs acrescenta ainda que os bancos brasileiros têm tido desempenho inferior aos seus pares emergentes e desenvolvidos, mas não em relação aos seus pares latino-americanos.

"Vemos um espaço limitado para a recuperação dos bancos múltiplos, caso não haja uma reforma mais ampla que desbloqueie o potencial de um crescimento mais estrutural", diz o comunicado.

O Goldman Sachs também rebaixou as recomendações do BTG Pactual para neutro e elevou o Banrisul para neutro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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