Invest

Bradesco tem lucro recorrente de R$ 4,7 bilhões no 2º trimestre, alta de 4%

Carteira de crédito do banco avança 5% entre abril e junho deste ano, alcançando R$ 912,1 bilhões

Agência Bradesco na Avenida Paulista, em São Paulo. (Eduardo Frazão/Exame)

Agência Bradesco na Avenida Paulista, em São Paulo. (Eduardo Frazão/Exame)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 5 de agosto de 2024 às 06h23.

Última atualização em 5 de agosto de 2024 às 06h29.

O Bradesco (BBDC4) teve um lucro líquido recorrente de R$ 4,71 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 4,4% na comparação anual. Frente ao primeiro trimestre, no entanto, o lucro da empresa subiu 12%

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Bradesco, que indica a capacidade do banco de rentabilizar seu capital, foi de 10,8%, leve queda de 0,1 ponto percentual (p.p.) em base anual. Frente ao trimestre passado, no entanto, o indicador subiu 0,6 p.p..

O CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, afirmou que o resultado do segundo trimestre é um passo importante no crescimento da rentabilidade do banco. “Mostra que estamos avançando com segurança em linhas centrais para o nosso negócio”. Este é o segundo resultado do Bradesco após a apresentação, em fevereiro, do novo plano estratégico para recuperar os resultados da companhia.

A margem financeira total foi de R$ 15,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 5,9% frente à mesma janela do ano anterior e alta de 2,8% contra o trimestre passado. 

Já as receitas de prestação de serviços atingiram R$ 9,3 bilhões, avanço de 6,4% frente ao mesmo período de 2022 e elevação de 5,1% na comparação trimestral.

Crédito, inadimplência e PDD

A carteira de crédito expandida do banco chegou aos R$ 912,1 bilhões, crescimento de 5% em 12 meses e alta de 2,5% frente ao último trimestre. 

O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu para 4,3% – melhora de 1,4 p.p. na comparação anual e de 0,5 p.p. na trimestral.

"É emblemático que expandimos a carteira de crédito e reduzimos a inadimplência ao mesmo tempo. Revertemos a trajetória de queda nas receitas com operações de crédito, voltando a crescer depois de seis trimestres”, destacou o CEO.

Segundo o banco, o destaque da carteira de crédito ficou com as micros, pequenas e médias empresas (MPME) e pessoa física. A tendência de queda da inadimplência, por sua vez, se manteve beneficiada por 91% da carteira expandida estar concentrada nos ratings AA-C e em linhas mais seguras.

Já as provisões com devedores duvidosos caíram 29,3% na comparação anual, para R$ 7,3 bilhões. Frente ao trimestre passado, a PDD mostrou queda de 6,7%.

Acompanhe tudo sobre:BradescoLucroBalanços

Mais de Invest

Qual a diferença entre herdeiros necessários e testamentários?

Mercado pressiona Fed por novo corte de 50 na próxima reunião

Quais são os documentos necessários para fazer um inventário extrajudicial?

Petrobras bate recorde de investidores, mesmo com queda de CPFs na B3