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Bradesco BBI estreia como coordenador nos EUA

Banco de investimentos se tornou a primeira instituição do país a coordenar uma emissão global de uma companhia dos EUA


	Concessionária da Ford: Bradesco BBI liderou uma captação de 1 bilhão de dólares da montadora Ford
 (Kostas Tsironis/Bloomberg)

Concessionária da Ford: Bradesco BBI liderou uma captação de 1 bilhão de dólares da montadora Ford (Kostas Tsironis/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 12h40.

São Paulo - O Bradesco BBI, braço de banco de investimentos do Bradesco, afirmou nesta quinta-feira que se tornou a primeira instituição financeira do país a coordenar uma emissão global de uma companhia dos Estados Unidos, ao liderar uma captação de 1 bilhão de dólares da montadora Ford.

Participaram também como coordenadores da operação, com prazo de 5 anos, os bancos Goldman Sachs, BNP Paribas e JP Morgan.

A expectativa do Bradesco BBI é de que a operação abrirá portas para coordenar captações de outras empresas norte-americanas num futuro próximo.

"O difícil é sempre ter o primeiro cliente para testar. Isso vai servir de referência para outras empresas norte-americanas, especialmente as que têm negócios no Brasil", disse à Reuters o diretor de renda fixa do Bradesco BBI, Leandro Miranda.

Segundo ele, a operação é um divisor de águas também para outros bancos do país, pois "vários clientes nos EUA nunca imaginaram que um banco brasileiro faria este tipo de serviço".

Para Miranda, os bancos brasileiros devem ficar cada vez mais ativos no cenário internacional. "Neste momento fazemos ofertas de estrangeiros com atividade no Brasil, depois vamos ter igualdade com os grandes bancos internacionais." A operação ocorreu após o Bradesco BBI ter participado de oito captações da Ford nos últimos dois anos, com o papel de coordenador contratado.

"A Ford perguntou o que precisávamos para acessar mais investidores. A resposta foi: liderar a oferta", disse.

A maior parte da distribuição pelo Bradesco BBI foi feita no mercado norte-americano, com uma parcela menor de clientes da América Latina. Segundo Miranda, muitos dos clientes dos EUA eram compradores de bônus internacionais e americanos com os quais o banco já tinha contato.

"Trouxemos investidores latinoamericanos, mas tínhamos muito investidores norte-americanos que eram globais e colocaram ordens significativas para nós", disse, afirmando que o Bradesco também espera trazer novos investidores de eurobônus para empresas brasileiras.

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