Invest

Bradesco (BBDC4): lucro líquido recorrente é de R$ 4,2 bilhões no 1T24, 1,6% menos do que o 1T23

Resultado é 1,6% menor que o do mesmo intervalo do ano passado, mas veio 46,3% acima do registrado no quarto trimestre de 2023

Bradesco: banco reporta resultados do primeiro trimestre de 2024 (Andrew Harrer/Bloomberg via /Getty Images)

Bradesco: banco reporta resultados do primeiro trimestre de 2024 (Andrew Harrer/Bloomberg via /Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 2 de maio de 2024 às 07h48.

Última atualização em 2 de maio de 2024 às 09h47.

O Bradesco (BBDC4) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões, um resultado 1,6% menor que o do mesmo intervalo do ano passado, mas que veio 46,3% acima do registrado no quarto trimestre de 2023.

De acordo com o banco, a melhoria trimestral foi fruto da queda das despesas com provisões com inadimplência e dos resultados da Bradesco Seguros. Por outro lado, a margem financeira ainda pressionada impediu uma melhoria mais forte dos números.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 10,2%, baixa de 0,4 ponto porcentual em um ano, mas uma alta de 3,3 p.p. em um trimestre. A margem financeira do banco caiu 9% no primeiro trimestre quando comparada à do mesmo período de 2023, para R$ 15,152 bilhões. Em um trimestre, houve baixa de 6,1%.

A margem com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, foi a responsável pela queda, com uma redução de 14,4% em um ano, para R$ 14,522 bilhões. Em um trimestre, a baixa foi de 5,9%. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 630 milhões, contra uma perda de R$ 312 milhões no primeiro trimestre de 2023.

A carteira de crédito expandida do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 889,918 bilhões, alta de 1,2% em um ano, e de 1,4% em relação ao trimestre anterior. Foi puxada pelas operações para pessoas físicas, que subiram 1,4%, enquanto o crédito para empresas caiu 4%. A inadimplência era de 4,8%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, baixa de 0,3 p.p. em um ano.

"Acreditamos que a carteira de crédito atingiu um ponto de inflexão neste trimestre. Depois de contrair em 2023, iniciou trajetória de aumento que deve perdurar", afirma o Bradesco, no informe de resultados. De acordo com o banco, a originação em pessoas físicas de baixa e média renda superou a média anterior à pandemia, mas em micro e pequenas empresas, ainda há uma normalização a cumprir.

As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano para R$ 8,861 bilhões, com os cartões, as operações de crédito e o banco de investimento compensando a perda de arrecadação com contas correntes.

O Bradesco fechou o primeiro trimestre com R$ 2,000 trilhões em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual, e de 1,8% em três meses. O patrimônio líquido foi a R$ 162,311 bilhões, alta de 3,3% em um ano.

Acompanhe tudo sobre:BradescoBBDC4Balanços

Mais de Invest

Com feriado nos EUA, Ibovespa fecha em queda de olho em Boletim Focus

Dólar sobe pela segunda sessão seguida com cautela sobre orçamento de 2026

Ações dos EUA atingem nível mais caro desde a bolha das 'pontocom', diz jornal

Saque-aniversário do FGTS: Caixa libera pagamento para novo grupo nesta segunda; veja quem recebe