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BR Malls é melhor opção para aproveitar bom momento do setor

Análise da Citi Corretora afirma que a taxa de juros, o câmbio e o excesso de oferta tornam o momento atrativo para o setor de shoppings


	BR Malls: hora de adotar um viés mais positivo em relação às ações do setor de shoppings
 (Germano Lüders/EXAME.com)

BR Malls: hora de adotar um viés mais positivo em relação às ações do setor de shoppings (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 16h33.

São Paulo - A queda no preço das ações somada a uma redução gradual das preocupações representa um bom ponto de entrada nos papéis da BR Malls (BRML3). É o que afirma uma análise da Citi Corretora assinada pelos analistas Fernando Siqueira e Hugo Rosa.

“Acreditamos que é hora de adotarmos um viés mais positivo em relação às ações do setor de shoppings, especialmente via a BR Malls”, afirmam no relatório. A recomendação para os papéis foi elevada de neutro para compra, e o preço-alvo alterado de 27 reais para 28 reais. 

Os analistas elencam três motivos que tornam o setor atraente: taxa de juros, câmbio e excesso de oferta. “Apesar do ciclo de aumentos da taxa de juros ter apenas começado, a curva do DI já reflete taxa de juros em 9,0%, o que sugere que o ciclo monetário já está incorporado aos preços”, explicam.

Em relação ao câmbio, os analistas explicam que o Banco Central deve atuar para reduzir a volatilidade e minimizar os impactos na inflação.

Dessa forma, a maior parte das perdas já ficou pra trás e os investidores devem se beneficiar dos aluguéis indexados ao IGP-M que tem um repasse superior dos impactos do câmbio em relação ao IPCA. 

Já no que se refere à oferta, apesar das vendas no varejo poderem desacelerar de forma geral, as vendas nos shoppings cresceram a uma taxa média anual de 14% nos últimos 10 anos.

“Acreditamos que uma piora no setor de varejo não deve representar uma grande ameaça às estimativas para 2013 e 2014”, afirmam os analistas.

Nesse cenário, Siqueira e Rosa preferem os papéis da BR Malls aos das concorrentes por três razões: valuation atrativo, menor exposição ao risco de desenvolvimento, com projetos novos representando 20% do EBITDA estimado para 2015 e menor custo de ocupação, o que implica mais upside nos aluguéis. 

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