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BP pode cortar dividendos, mas opções estão em aberto

Londres - A diretoria da British Petroleum ainda não tomou uma decisão sobre o pagamento de dividendos referentes ao segundo trimestre e as opções continuam em aberto, declarou à Dow Jones uma porta-voz da petrolífera britânica. A declaração oficial da BP vem à tona em um momento no qual circulam rumores segundo os quais a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Londres - A diretoria da British Petroleum ainda não tomou uma decisão sobre o pagamento de dividendos referentes ao segundo trimestre e as opções continuam em aberto, declarou à Dow Jones uma porta-voz da petrolífera britânica. A declaração oficial da BP vem à tona em um momento no qual circulam rumores segundo os quais a petrolífera poderia postergar ou cortar os dividendos pagos aos acionistas no segundo trimestre para aplacar as duras críticas feitas à companhia nos Estados Unidos por causa de um extenso derramamento de óleo no Golfo do México.

Hoje, o jornal londrino The Times informou em seu site que a BP está se preparando para adiar o pagamento dos dividendos do segundo trimestre, de 1,7 bilhão de libras esterlinas (US$ 2,47 bilhões). Segundo o jornal, o anúncio será feito somente em julho. Mais cedo, o The Wall Street Journal noticiou, citando uma entrevista do executivo-chefe da BP, Tony Hayward, que o pagamento dos dividendos poderia ser adiado ou cortado.

Também nesta sexta-feira, o editor de negócios da emissora britânica BBC, Robert Peston, informou que os diretores da BP tomarão uma decisão sobre o assunto na segunda-feira. Ainda segundo Peston, a decisão dos diretores não será revelada ao público antes de uma reunião de executivos da BP com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, marcada para a próxima quarta-feira.

A BP busca aplacar as duras críticas que está recebendo do governo e de políticos norte-americanos e da opinião pública em geral por causa da maneira como vem tratando o derramamento iniciado em abril, que se transformou no pior desastre ecológico da história dos EUA. As informações são da Dow Jones.

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