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Bovespa oscila perto da estabilidade sem tendência clara

Às 10:18, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,31 por cento, a 39.066 pontos


	Bolsas: às 10:18, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,31 por cento, a 39.066 pontos
 (seewhatmitchsee/Thinkstock)

Bolsas: às 10:18, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,31 por cento, a 39.066 pontos (seewhatmitchsee/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 10h48.

São Paulo - O principal índice da Bovespa oscilava perto da estabilidade nesta quinta-feira, após seis pregões seguidos de queda, tendo como pano de fundo nova tentativa de recuperação do petróleo e sinais divergentes nas bolsas externas.

Às 11h30, horário de Brasília, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 38.890 pontos.

Na véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou abaixo dos 39 mil pontos pela primeira vez em quase sete anos. Em 2016, o índice já recua cerca de 10 por cento.

O volume financeiro somava 413,8 milhões de reais.

No exterior, os preços do petróleo subiam, embora com as cotações ainda perto das mínimas em 12 anos, com a perspectiva de que o Irã acrescente sua produção em um mercado já em sobreoferta no radar.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 caía 2,09 por cento com notícias corporativas, enquanto Wall Street ainda não mostrava um sinal para a abertura, com o futuro do S&P 500 quase estável, tendo a safra de balanços sob os holofotes.

Destaques

- JBS e BRF avançavam 1,1 e 0,85 por cento, respectivamente, entre as maiores contribuições positivas para o Ibovespa.

- CIA HERING subia 2,54 por cento, em dia de nova alta dos papéis de varejo no índice, após um dado melhor sobre as vendas do comércio em novembro na véspera, embora analistas sigam avaliando negativamente o cenário para o setor.

- EMBRAER tinha variação positiva de 0,04 por cento, após informar que entregou 33 jatos comerciais e 45 executivos no quarto trimestre de 2015, sendo 25 jatos leves e 20 jatos grandes, cumprindo suas estimativas de entregas para o ano fechado de 2015.

O BTG Pactual considerou os dados positivos.

- CIELO tinha queda de 1,07 por cento, liderando as perdas do Ibovespa. O Credit Suisse reiterou a recomendação "outperform" para o papel, mas cortou o preço-alvo de 44 para 39 reais, citando expectativas de volumes mais fracos e menor taxa de desconto cobrada do lojista (MDR).

Em nota a clientes, o banco informou que seus analistas têm conversado com a empresa de meio de pagamanetos e que parece que a companhia tem se mostrado menos confiante do que nos anos anteriores.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em queda de 0,57 por cento, mesmo após fechar em novas mínimas desde 2003 na véspera, a despeito da alta dos preços do petróleo.

- VALE também mostrava as preferenciais de classe A no vermelho, com declínio de 0,85 por cento, engatando a nona queda seguida, após terem renovado mínimas desde 2004 na quarta-feira, enquanto permanece desafiador o cenário para os preços do minério de ferro.

- USIMINAS caía 1,94 por cento, tendo recuado abaixo de 1 real no pior momento, renovando mínima intradia desde novembro de 2002, com o cenário ainda desfavorável para o setor siderúrgico.

Em relatório no qual cortou o preço-alvo da Gerdau, O Credit Suisse destacou que são necessárias mudanças fundamentais na estrutura do mercado mundial de aço.

- RUMO ALL desabava 13,5 por cento, no décimo pregão seguido de perdas.

No ano, o papel acumula perda de mais de 50 por cento. Agentes financeiros estão atentos aos desdobramentos do aumento de capital privado da empresa de logística ferroviária anunciado no final de dezembro via emissão de ações.

Os papéis da COSAN LOGÍSTICA, principal acionista da empresa, mas que não faz parte do Ibovespa, desabavam 8,8 por cento.

Texto atualizado às 11h48.

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