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Bovespa sobe, mas ainda está "refém" da OGX

O Congresso dos Estados Unidos não conseguiu chegar a um acordo para evitar uma paralisação, mas os mercados internacionais exibem ganhos moderados


	Trader trabalha na Bolsa de Valores: às 10h10, o Ibovespa subia 0,13%, aos 52.406,56 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Trader trabalha na Bolsa de Valores: às 10h10, o Ibovespa subia 0,13%, aos 52.406,56 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 10h51.

São Paulo - O Congresso dos Estados Unidos não conseguiu chegar a um acordo para evitar uma paralisação, ainda que parcial, do governo norte-americano, mas os mercados internacionais exibem ganhos moderados, na expectativa por uma resolução dessa questão, o quanto antes.

A Bovespa tende a acompanhar esse sinal positivo, mas também depende do comportamento de OGX. Às 10h10, o Ibovespa subia 0,13%, aos 52.406,56 pontos.

Apesar da inesperada reação positiva dos mercados no exterior nesta terça-feira, 1, à paralisação parcial da administração Obama, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, lembra que esse evento já vinha sendo antecipado nos últimos dias.

Segundo ele, prevalece, agora, a expectativa por um desfecho favorável entre republicanos, democratas e a Casa Branca - tanto para o orçamento federal quanto para a elevação do teto da dívida, que pode ser alcançado em meados deste mês.

Ainda assim, essa questão deve ser considerada pelo Federal Reserve na condução da política monetária. "Se paralisar por mais tempo, o Fed vai segurar de novo", afirma o economista da Órama. Bandeira, acrescenta que, em contrapartida, uma duração curta na interrupção das atividades do governo pode permitir o início da redução gradual do programa de compra de bônus pelo Banco Central dos EUA já no fim deste mês. Em meio a esses assuntos, o futuro do S&P 500 subia 0,12%, no horário acima.

Internamente, a Bolsa brasileira tende a acompanhar a tentativa de alta ensaiada no exterior, mas o desempenho doméstico pode ficar comprometido por OGX. Também no radar, estão as construtoras, após a elevação dos limites máximos de financiamento de imóveis no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

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