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Bovespa avança com ajuda externa; mercado monitora Barbosa

No Brasil, as atenções estão voltadas para o Nelson Barbosa, que passa a substituir Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda


	Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa: às 11h27, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,63 por cento, a 44.185,96 pontos
 (Bruno Domingos/Reuters)

Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa: às 11h27, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,63 por cento, a 44.185,96 pontos (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 10h50.

São Paulo - A Bovespa registrava ganhos nesta segunda-feira, na esteira do viés positivo de praças acionárias no exterior e após forte queda na sexta-feira, enquanto investidores também analisam as primeiras sinalizações do novo ministro da Fazenda.

O primeiro pregão da semana, mais curta em razão de feriados do Natal, também inclui o vencimento dos contratos de opções sobre ações e marca o início do horário estendido em 1 hora na bolsa paulista, que irá vigorar até 11 de março.

Às 11h27, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,63 por cento, a 44.185,96 pontos.

O volume financeiro somava 1,77 bilhão de reais, ajudado pelo exercício de opções que ocorre nesta primeira etapa da sessão.

No exterior, os pregões europeus sustentavam em sua maioria trajetória positiva, com o índice FTSEurofirst 300 subindo XX por cento, embora as eleições na Espanha tenham afetado os negócios locais.

Os futuros do S&P 500 e do Dow Jones indicavam abertura positiva, apesar de novo declínio do petróleo, enquanto o volume de negociação tende a diminuir com a proximidade dos feriados do Natal.

No Brasil, as atenções estão voltadas para o Nelson Barbosa, que passa a substituir Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda.

Após ter dado entrevistas a veículos da imprensa no fim de semana, buscando sinalizar seu compromisso com a continuidade do ajuste fiscal, Barbosa participa nesta segunda-feira, às 12h, de teleconferência com investidores.

Profissionais do mercado financeiro avaliam que a troca no ministério adiciona incerteza a um cenário econômico já conturbado, com sinais de aprofundamento da recessão, deterioração do mercado de trabalho e inflação elevada.

Na visão do ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita, hoje à frente da área de economia do banco Brasil Plural, os ativos brasileiros devem seguir pressionados até que se tenha maior claridade sobre as prioridades do novo ministro.

Destaques

=AMBEV subia 1,8 por cento, respondendo por relevante contribuição positiva dada sua fatia elevada na composição do Ibovespa, sendo considerado um papel defensivo em um ambiente de incertezas.

=VALE tinha alta de 1 por cento nas preferenciais de classe A e de 1,6 por cento nos papéis ordinários, conforme os preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI> engatou o quarto dia de alta.

=KROTON EDUCACIONAL avançava 1,8 por cento, a 9,90 reais, após forte queda na sexta-feira, figurando entre os suportes para o viés positivo do Ibovespa. O Credit Suisse publicou amplo relatório sobre o setor de educação, reiniciando cobertura de Kroton com recomendação "neutra" e preço-alvo de 12 reais.

=USIMINAS saltava 8,3 por cento, entre as maiores altas, após queda de 4,6 por cento na sexta-feira, com o setor siderúrgico como um todo no azul. GERDAU subia 1,8 por cento e CSN ganhava 2,9 por cento.

=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR perdia 4,5 por cento, com o anúncio de sua subsidiária Cnova de que está avaliando possíveis irregularidades na conduta de colaboradores relacionadas à gestão de estoques no Brasil atuando como mais um componente de pressão para os papéis.

=BANCO DO BRASIL cedia 1,8 por cento, em sessão sem tendência definida nos papéis de bancos, após forte perdas na sexta-feira no setor, com ITAÚ UNIBANCO subindo 0,56 por cento e BRADESCO oscilando perto da estabilidade. SANTANDER BRASIL tinha acréscimo de 1,3 por cento.

=PETROBRAS mostrava as preferenciais estáveis, em meio à debilidade dos preços do petróleo .

Texto atualizado às 11h50.

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