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Bovespa sobe após duas quedas, dólar cai a R$1,568

Depois de quedas seguidas, bolsa brasileira respira mais aliviada

Investidores internacionais continuavam otimistas na última sessão de abril (Marcel Salim/EXAME.com)

Investidores internacionais continuavam otimistas na última sessão de abril (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 14h05.

São Paulo - Os mercados domésticos tinham um dia positivo nesta sexta-feira, com a Bovespa respirando após duas quedas seguidas e o dólar retomando a trajetória de baixa ante o real. No segmento de renda fixa, predominava estabilidade entre as taxas, em meio a uma agenda local relativamente fraca de notícias.

A bolsa brasileira tinha suporte na recuperação de papéis bastante castigados nos últimos dias, como os dos setores de construção e varejo. Dentre as empresas que divulgaram balanços, a Oi teve um prejuízo líquido de 395 milhões de reais no primeiro trimestre, numa reversão do resultado positivo de 518 milhões obtido em igual período de 2010.

Na pauta macroeconômica, a confiança da indústria brasileira diminuiu pelo quarto mês consecutivo em abril, atingindo o menor patamar desde novembro de 2009, mostrou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda foi de 1,1 por cento sobre março para 111,2 pontos, com ajuste sazonal.

O setor público brasileiro registrou um superávit primário de 13,6 bilhões de reais em março, o melhor resultado para o mês da série iniciada em 2001, informou o Banco Central nesta sexta-feira. [ID:nN29286142] As intervenções do Banco Central no mercado de câmbio prosseguiam, com a autoridade monetária vendendo 1,267 bilhão de dólares em contratos de swap cambial reverso. O dólar, contudo, mantinha-se em baixa, no última dia da rolagem de contratos futuros.

Investidores internacionais continuavam otimistas na última sessão de abril, comprando ações e colocando as principais bolsas de valores em Nova York a caminho do melhor mês desde dezembro. A Caterpillar era destaque positivo, após divulgar forte crescimento no lucro trimestral. Merck e Chevron também reportaram balanços melhores que o esperado.

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