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Bovespa sobe acompanhando bom humor externo

O BCE é o grande responsável pelo bom humor dos mercados nesta quinta-feira


	Bovespa: às 10h35, o Ibovespa subia 0,53%, aos 52.107,77 pontos
 (Getty Images)

Bovespa: às 10h35, o Ibovespa subia 0,53%, aos 52.107,77 pontos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 11h21.

São Paulo - O Banco Central Europeu (BCE) é o grande responsável pelo bom humor dos mercados nesta quinta-feira, 5, após cortar as três principais taxas de juros, confirmando os sinas que vêm sendo dados há algum tempo de que a economia do bloco único de 18 países precisaria de mais estímulos.

A Bovespa vai no embalo desse ambiente favorável e oscila acima dos 52 mil pontos. Os juros dos Treasuries renovaram as máximas e o euro, as mínimas, com a decisão, enquanto as moedas emergentes, num primeiro momento, ganham força ante o dólar.

A moeda americana também segue firme em queda ante o real, enquanto os juros futuros ainda estão em baixa, reagindo à ata do Copom, mas também ao exterior.

O indicador de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA ajuda a reforçar o otimismo. Embora tenha havido aumento nos pedidos na semana passada, para 312 mil, acima da estimativa de alta para 310 solicitações, a média móvel de pedidos feitos em quatro semanas caiu a 310.250, o menor nível desde junho de 2007.

O presidente do BCE, Mário Draghi, disse hoje que o BCE está "reagindo ao risco de um período muito longo de baixa inflação", mas que a autoridade monetária não vê deflação.

"Os juros permanecerão baixos, possivelmente por mais tempo do que o previsto anteriormente", admitiu. As medidas adotadas pelo BC europeu abrangem operações de refinanciamento direcionadas de longo prazo e fim da esterilização de programa de compra de títulos do mercado.

Às 10h35, o Ibovespa subia 0,53%, aos 52.107,77 pontos. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,35%, o Nasdaq tinha alta de 0,30% e o S&P 500 avançava 0,14%. Na Europa, Londres tinha alta de 0,13%, Paris +1,40% e Frankfurt +0,48%.

Em tempo: A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 282.465 unidades em maio, alta de 1,9% na comparação com abril e recuo de 18% ante maio de 2013, segundo a Anfavea.

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