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Bovespa sobe 2% e crava 4ª alta seguida por Vale e EUA

Índice da bolsa subiu 1,92 por cento, a 54.170 pontos, encerrando o dia perto da máxima de 54.196 pontos


	Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 18h00.

São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu quase 2 por cento nesta segunda-feira, em sua quarta alta seguida, impulsionado pela mineradora Vale e expectativa de um acordo iminente para solucionar o impasse fiscal nos Estados Unidos.

O Ibovespa subiu 1,92 por cento, a 54.170 pontos, encerrando o dia perto da máxima de 54.196 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais.

Nesta sessão, companhias de siderurgia e mineração foram a maior influência positiva sobre o índice, com a ação da CSN e as preferenciais de Usiminas e Vale exibindo valorização superior a 4 por cento.

Segundo operadores, a Vale foi influenciada por dados divulgados no fim de semana mostrando avanço de 7,4 por cento nas importações da China em setembro. Apesar de as exportações chinesas terem declinado inesperadamente, o aumento nas importações sugere que a segunda maior economia do mundo continua demandando minério.

Além disso, influenciou a proximidade do vencimento de opções sobre o Ibovespa, que ocorre na quarta-feira.

"Tem muita gente vendida em Vale e Petrobras e, nesta sessão, o pessoal desmontou posições", afirmou o gerente de renda variável da H. Commcor, Ariovaldo Santos.

"O índice está com um sinal gráfico para cima dos 56 mil pontos, o que acaba alimentando o desmonte ou rolagem de posições antes do vencimento", completou.

A ação preferencial Petrobras subiu quase 1 por cento, depois do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmar estar convicto de um reajuste dos combustíveis em 2013, como solicitado pela estatal.

Papéis do setor financeiro, de construtoras e de empresas de consumo também subiram.

No cenário externo, alimentaram a ala compradora na bolsa renovadas esperanças de um acordo para tirar o governo dos EUA de uma paralisação que já entra em sua terceira semana e elevar o teto da dívida antes que o país entre em default.

Líderes do Senado dos EUA disseram nesta segunda que estão se aproximando de um acordo.

No entanto, o encontro do presidente norte-americano, Barack Obama, com líderes parlamentares, que poderia resultar numa solução nesta tarde, foi adiado. Segundo a Casa Branca, o adiamento tem o objetivo de permitir que líderes do Senado tenham tempo para "continuar a fazer importantes progressos".

"O fato de a reunião ter sido adiada é provavelmente um bom sinal, pois significa que (congressistas) estão sentados discutindo e podem ter um debate de maior qualidade", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

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