Mercados

Bovespa sobe 0,12% ajudada por ações da Petrobras

O Ibovespa terminou a segunda-feira com ganho de 0,12%, aos 62.386,24 pontos, maior nível desde julho passado

Na mínima do dia, o índice registrou 61.908 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 62.693 pontos  (Bruno Veiga/Divulgação)

Na mínima do dia, o índice registrou 61.908 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 62.693 pontos (Bruno Veiga/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 17h46.

São Paulo - As ações da Petrobras foram, de longe, as estrelas do pregão desta segunda-feira. A notícia da substituição do presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, pela diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, agradou o mercado e o resultado foram ordens intensas de compras. Os papéis dispararam quase 4% e impediram, mais uma vez, a Bovespa de passar finalmente por uma tão aguardada realização de lucros. Os estrangeiros continuam na ponta compradora e também vêm dificultando esse movimento.

O Ibovespa terminou a segunda-feira com ganho de 0,12%, aos 62.386,24 pontos. Esse é o maior nível desde 6 de julho passado (62.565,46 pontos). Trata-se da sexta sessão consecutiva de ganhos, período no qual a Bovespa acumulou alta de 5,47%. No mês e no ano, a alta atinge 9,92%. Na mínima do dia, o índice registrou 61.908 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 62.693 pontos (+0,61%). O giro financeiro totalizou R$ 6,049 bilhões. Os dados são preliminares.

A indicação de Graça Foster será feita pelo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião do Conselho marcada para o dia 9 de fevereiro. Gabrielli deve participar do governo de Jacquer Wagner na Bahia.

Ajudadas pela compra do investidor externo, as ações ON da estatal subiram 3,61% (giro de R$ 282,864 milhões) e as PN avançaram 3,76% (o maior giro da sessão, de R$ 909,036 milhões).

Os papéis também foram beneficiados pela alta do petróleo no exterior, em razão na notícia de que a União Europeia aprovou embargo ao petróleo do Irã. Na Nymex, o contrato do petróleo para março encareceu 1,27%, a US$ 99,58 o barril. Vale, por outro lado, teve um pregão mais fraco. A ON caiu 0,72% e a PN subiu 0,15%.

Por causa de Petrobras, a Bovespa acabou fechando na contramão das bolsas norte-americanas que, às 18h10, operavam com pequenas perdas. O Dow Jones tinha baixa de 0,08%, o S&P registrava variação positiva de 0,02%, e o Nasdaq recuava 0,12%. As bolsas europeias subiram com a expectativa de um acordo entre o governo grego e credores privados acerca da dívida do país, e também pelo bem-sucedido leilão de bônus da Alemanha.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroPetrobrasPetróleoservicos-financeiros

Mais de Mercados

Ações da GE Aerospace disparam para maior valor em 25 anos após 2º trimestre acima das expectativas

Gigante do setor ferroviário nos EUA, Union Pacific estuda compra de rival, diz jornal

PepsiCo vai reformular Lay's e Tostitos sem corantes e sabores artificiais

Escalada das ações da Oracle pode levar empresa a atingir feito que só 13 empresas conseguiram