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Bovespa segue exterior, mas vencimento traz volatilidade

Bolsa deve oscilar com o vencimento de índice futuro nos negócios locais em dia de pessimismo renovado nos mercados internacionais

O vencimento do contrato de dezembro do Ibovespa futuro e o exercício de opções sobre o Ibovespa pode potencializar ou amortecer a queda de hoje (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

O vencimento do contrato de dezembro do Ibovespa futuro e o exercício de opções sobre o Ibovespa pode potencializar ou amortecer a queda de hoje (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 10h24.

São Paulo - A volatilidade deve ditar o ritmo da Bovespa hoje, com o vencimento de índice futuro adensando os negócios locais em dia de pessimismo renovado nos mercados internacionais. Às 11h03, o Ibovespa recuava 0,39%, aos 57.267,95 pontos. A briga entre "comprados" e "vendidos" deve ficar mais acirrada nas horas finais do pregão, ao mesmo tempo que os investidores digerem o noticiário vindo do exterior.

Segundo um operador da mesa de renda variável, o vencimento do contrato de dezembro do Ibovespa futuro e o exercício de opções sobre o Ibovespa pode potencializar ou amortecer a queda da Bolsa, a depender de onde será exercida maior pressão entre os investidores. "Pode haver uma rolagem dos contratos para fevereiro ou uma zeragem das posições em aberto", avalia.

No exterior, o sinal negativo prevalece nos dois lados do Atlântico. Os investidores ainda assimilam os resultados dos leilões de bônus italianos e alemães. Enquanto a Itália vendeu todos os papéis ofertados, levantando 3 bilhões de euros na operação, mas pagando o yield médio mais elevado da história do euro para os vencimentos de cinco anos, a 6,47%; a Alemanha vendeu 4,18 bilhões de euros em títulos para 2013, pagando um yield de 0,29% - o mais baixo em um leilão de bônus de dois anos desde a criação do euro.

Ao que tudo indica, os investidores seguem apreensivos quanto à capacidade de financiamento na zona do euro - principalmente entre os PIIGS -, o que alimenta a busca por ativos seguros. O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, lembra ainda, em relatório, que os mercados financeiros seguem pessimistas com o desenrolar da atividade mundial, principalmente após o Federal Reserve não indicar, ontem, que promoverá incentivos à economia dos EUA e alertar para os riscos significativos de deterioração da recuperação norte-americana.

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