Sala do pregão eletrônico da BM%26FBovespa (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18h08.
São Paulo - As declarações de apoio à Grécia, e, por tabela, à zona do euro, se renovaram hoje e, na ausência de medidas concretas para uma solução da crise, serviram de justificativa para um dia de ganhos nas Bolsas de Valores. A Bovespa seguiu de perto o comportamento externo e subiu, retornando aos 56 mil pontos. O Ibovespa terminou o dia com ganho de 1,34%, aos 56.286,04 pontos. Na mínima, registrou 55.090 pontos (-0,82%) e, na máxima, 56.776 pontos (+2,22%). No mês, tem perda de 0,37% e, no ano, de 18,78%.
Em meio às declarações que passaram por Rússia, China e pelos Estados Unidos, os investidores gostaram mesmo do resultado da teleconferência entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, com o primeiro-ministro grego, George Papandreou.
Nota distribuída após o encontro destacava que Merkel e Sarkozy disseram considerar a Grécia parte "indivisível" da zona do euro e que o país helênico "declara-se determinado a cumprir todos os compromissos com seus parceiros internacionais dentro e fora da Europa, afirmando que as medidas recém-anunciadas para enxugar o setor público e a criação de novos impostos ajudarão o país a cumprir suas metas".
Os ganhos das bolsas se aprofundaram após a informação, chegando a superar 2% de ganhos em Wall Street e na Bovespa. Mas o fechamento ficou bem menor. O Dow Jones terminou o pregão com ganho de 1,27%, aos 11.246,73 pontos, o S&P avançou 1,35%, aos 1.188,68 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 1,60%, aos 2.572,55 pontos.