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Bovespa segue cautela externa e monitora Petrobras

Ao mesmo tempo, a cautela dos mercados no exterior pode coibir movimentos mais intensos


	Operadores da Bolsa: às 10h10, o Ibovespa caía 0,80%, aos 54.438,87 pontos
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Operadores da Bolsa: às 10h10, o Ibovespa caía 0,80%, aos 54.438,87 pontos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 09h57.

São Paulo - Após dois dias consecutivos de queda, a Bovespa até que poderia tentar engatar uma recuperação nesta sexta-feira, 25. Mas a expectativa em torno do balanço trimestral da Petrobras, que só será conhecido após o fechamento do pregão, tende a manter os negócios locais pressionados. Ao mesmo tempo, a cautela dos mercados no exterior pode coibir movimentos mais intensos.

Às 10h10, o Ibovespa caía 0,80%, aos 54.438,87 pontos.

Um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista observou que o grande destaque, em termos domésticos, para a Bolsa brasileira nesta sexta-feira, 25, é o resultado financeiro da Petrobras no terceiro trimestre deste ano.

A expectativa média de oito casas consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, aponta para lucro líquido de R$ 5,721 bilhões no período, com um ligeiro crescimento de 2,8% em relação aos números do mesmo intervalo de 2012.

Para o profissional, que falou sob a condição de anonimato, as ações da estatal petrolífera devem seguir em queda hoje, apesar de virem de uma sequência de três sessões consecutivas de baixa - o último dia que a ação fechou em alta foi na segunda-feira, 21, em reação ao resultado do leilão do campo de Libra. Segundo ele, no balanço, os investidores estarão atentos a quesitos como endividamento, dividendos e produção.

Em meio a isso, está a forte queda das bolsas asiáticas hoje, diante das renovadas preocupações com uma crise de liquidez na China, ao passo que os mercados na Europa e nos Estados Unidos ensaiam uma melhora.

No horário acima, o índice futuro do S&P 500 exibia ligeira alta de 0,01%, à espera da divulgação dos indicadores norte-americanos sobre as encomendas de bens duráveis em setembro, o índice de sentimento do consumidor em outubro e os estoques e vendas no atacado em agosto.

Já as principais bolsas europeias são enfraquecidas pelo recuo do índice de sentimento das empresas na Alemanha, para 107,4 em outubro, de 107,7 em setembro, contrariando a expectativa de alta a 108,0. Ainda por volta das 10h10, a Bolsa de Frankfurt subia 0,15%.

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