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Bovespa se ajusta à alta de NY da véspera

As empresas brasileiras exportadoras de commodities devem reagir aos números da balança comercial chinesa


	Bovespa: às 10h25, o Ibovespa subia 0,91%, aos 45.484 pontos
 (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

Bovespa: às 10h25, o Ibovespa subia 0,91%, aos 45.484 pontos (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 11h00.

São Paulo - A Bovespa volta do feriado de terça-feira em São Paulo com alguns ajustes a serem feitos, diante dos ganhos verificados no exterior enquanto estava fechada. Porém, a tendência é de que os investidores fiquem em compasso de espera pelos eventos envolvendo o Federal Reserve nesta quarta-feira, 10.

Enquanto isso, as empresas brasileiras exportadoras de commodities devem reagir aos números da balança comercial chinesa. Às 10h25, o Ibovespa subia 0,91%, aos 45.484 pontos.

"Em dia de Bovespa fechada pelo feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, os mercados no exterior tiveram mais um dia de alta", comentou, em relatório publicado na terça-feira, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

"Lamentavelmente, isso não significa muita coisa para a Bovespa, já que nos últimos tempos não tem conseguido capturar tais movimentos", pondera, referindo-se ao recente descolamento da Bolsa brasileira ante os principais pares estrangeiros.

Assim, a Bovespa pode não capturar a alta de terça-feira, quando os índices de Wall Street avançaram depois de um início favorável da temporada de balanços corporativos, com a Alcoa, sendo que o Nasdaq 100 e o S&P 500 fecharam nas máximas em anos, ou perto disso.

Nesta quarta, porém, o dia deve começar fraco em Nova York, com o futuro do S&P 500 cedendo 0,07%, às 9h20. Na Europa, prevalece um ligeiro viés de baixa, com as bolsas ainda refletindo o rebaixamento no rating soberano da Itália pela Standard & Poor's (S&P), com a perspectiva negativa.

Os investidores estão, agora, na expectativa pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que sai às 15 horas, e pelo discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, às 17h10. Antes, às 11 horas, saem os estoques e as vendas no atacado norte-americano em maio e, às 11h30, é a vez dos estoques de petróleo bruto e derivados nos Estados Unidos.

Em meio a esse noticiário do dia, a Bolsa brasileira também se ajusta aos ganhos da véspera dos recibos de depósito de ações (ADRs) negociados em Nova York. Os destaques positivos foram Gol, Copel e OGX.

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