BM&FBovespa: às 10:12, o Ibovespa caía 0,25 por cento, a 55.439,35 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 11h24.
São Paulo - O principal índice da Bovespa mostrava certa indefinição na manhã desta segunda-feira, após oito altas consecutivas, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações e mercado externo sem viés único.
O avanço dos papéis de bancos atenuava a pressão vendedora sobre o Ibovespa, assim como das ações da Petrobras, enquanto Kroton e Embraer figuravam entre as maiores pressões de baixa.
Às 11:15, o Ibovespa subia 0,23 por cento, a 55.706,18 pontos. O volume financeiro era de cerca de 2,5 bilhões de reais.
No exterior, a semana começava com preços de commodities em queda e o índice acionário S&P com ganho de 0,11 por cento.
Destaques
- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,5 por cento e as ordinárias subindo 0,2 por cento, a despeito do recuo dos preços do petróleo. Analistas do UBS retomaram a cobertura das ações com recomendação de "compra" e preço-alvo de 18,20 reais para as PNs e de 17,80 reais para as ONs.
- VALE mostrava as preferenciais com oscilação positiva de 0,07 por cento e as ordinárias caindo 1 por cento, diante da queda do preço do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS subia 4,3 por cento, descolada da fraqueza do setor siderúrgico, após acordo com credores na semana passada para estender suspensão de pagamento de dívidas.
- GERDAU perdia 0,6 por cento e CSN caía 1,4 por cento.
- BANCO DO BRASIL subia 1,7 por cento, em sessão de modo geral positiva para bancos, com ITAÚ UNIBANCO subindo 0,4 por cento e BRADESCO em alta de 0,6 por cento. A exceção era SANTANDER BRASL, com queda de 0,1 por cento.
- CESP recuava 2 por cento, após disparar quase 20 por cento na sexta-feira em meio a expectativas ligadas à privatização da companhia.
- EMBRAER caía 2,4 por cento, com operadores atrelando o recuo à nota do colunista Lauro Jardim, de O Globo, dizendo que um executivo da companhia fez um acordo de delação premiada no caso em que a empresa é acusada ter pago propinas a autoridades da República Dominicana para conseguir um contrato de venda de aviões militares.
- KROTON e ESTÁCIO perdiam 1,3 e 2,1 por cento, respectivamente, após ganhos recentes em meio a notícias sobre a fusão das duas companhias e perspectivas sobre o Fies.
Texto atualizado às 11h23