Mercados

Bovespa recua 1% e quebra série de altas

O volume financeiro nesta véspera de feriado no Brasil somou 7,7 bilhões de reais, ante uma média diária de outubro de 7,14 bilhões de reais


	Bovespa: no exterior, a terça-feira foi marcada por queda do petróleo, dadas as incertezas sobre acordo da Opep
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: no exterior, a terça-feira foi marcada por queda do petróleo, dadas as incertezas sobre acordo da Opep (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 19h09.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda nesta terça-feira, com o cenário externo negativo abrindo espaço para realização de lucros, após quatro altas seguidas, que ajudaram o Ibovespa a renovar máxima em mais de dois anos.

O Ibovespa caiu 1,05 por cento, para 61.021 pontos. O volume financeiro nesta véspera de feriado no Brasil somou 7,7 bilhões de reais, ante uma média diária de outubro de 7,14 bilhões de reais.

O índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de quase 4 por cento nos quatro pregões até a véspera, alcançando a máxima de fechamento desde 3 de setembro de 2014, a 61.668 pontos.

No exterior, a terça-feira foi marcada por queda do petróleo, dadas as incertezas sobre acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a produção, bem como fraqueza em Wall St, em meio à temporada de balanços.

O quadro desfavorável no exterior favoreceu a realização de lucro, apesar da repercussão positiva pela aprovação em primeiro turno na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um limite o crescimento dos gastos públicos.

Destaques

- PETROBRAS PN caiu 2,16 por cento e PETROBRAS ON perdeu 2,34 por cento, conforme os preços do petróleo recuaram, endossando uma realização de lucros nos papéis após os mesmos subirem nas últimas sete sessões.

- VALE PNA recuou 1,77 por cento e VALE ON fechou em baixa de 2,36 por cento, contaminada pelo ajuste negativo na Bovespa, apesar da alta do preço do minério de ferro à vista na China.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR PN perdeu 2,72 por cento, após a divulgação das vendas do terceiro trimestre, com dados do comércio eletrônico fracos. De acordo com a corretora Brasil Plural, os dados consolidados da maior varejista do país ficaram abaixo de suas previsões.

- CEMIG caiu 2,37 por cento, também entre as maiores quedas, tendo como pano de fundo corte na sua recomendação pelo Morgan Stanley para "underweight" (abaixo da média do mercado) ante "equal-weight" (na média do mercado).

- BANCO DO BRASIL cedeu 2,28 cento, pior desempenho do dia entre os bancos no Ibovespa, após a ação do banco estatal subir nos últimos sete pregões, acumulando no período ganho de mais de 12 por cento. No setor, ITAÚ UNIBANCO recuou 0,34 por cento.

- RUMO LOGÍSTICA avançou 6,19 por cento, mlehor desempenho do Ibovespa. Na véspera, a operadora de logística disse que o BNDES iniciou o processo para concessão de financiamento de 3,5 bilhões de reais à companhia.

- BRASKEM PNA valorizou-se 4,95 por cento, em sessão com o HSBC e Brasil Plural elevando a recomendação dos papéis da petroquímica para compra e "overweight" (acima da média de mercado), respectivamente.

- TELEFÔNICA BRASIL PN subiu 0,67 por cento, após um tombo de quase 7 por cento na véspera, na esteira do anúncio da mudança do comando da operadora de telecomunicações.

Acompanhe tudo sobre:B3BancosBB – Banco do Brasilbolsas-de-valoresBraskemCapitalização da PetrobrasCemigComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasEmpresas estataisEmpresas francesasEnergia elétricaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMineraçãoPão de AçúcarPetrobrasPetróleoQuímica e petroquímicaRumo ALLServiçosSiderúrgicasSupermercadosTelecomunicaçõesTelefônicaValeVarejo

Mais de Mercados

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander

Vendas do Wegovy, da Novo Nordisk, disparam 79% no 3º trimestre