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Bovespa oscila com noticiário corporativo em foco

O cenário externo pesava negativamente, com declínio dos preços de commodities e recuo nos pregões em Wall Street


	Bovespa: às 10:52, o Ibovespa subia 0,03 por cento, a 57.017 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 10:52, o Ibovespa subia 0,03 por cento, a 57.017 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 11h24.

São Paulo - O principal índice da Bovespa não mostrava uma direção firme nesta segunda-feira, marcada por vigoroso noticiário corporativo doméstico, com destaque para decisão da Petrobras de aceitar compartilhamento do controle da sua subsidiária de combustíveis a fim de atrair sócio.

Às 10:52, o Ibovespa subia 0,03 por cento, a 57.017 pontos. O volume financeiro era de 844 milhões de reais.

O cenário externo pesava negativamente, com declínio dos preços de commodities e recuo nos pregões em Wall Street, onde investidores repercutiam balanços de empresas enquanto aguardam reunião de política monetária do Federal Reserve nesta semana.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 1,68 por cento e as ordinárias avançando 1,53 por cento, após o Conselho de Administração da companhia aprovar mudança do modelo de busca por sócios na BR Distribuidora, passando a aceitar ofertas pelo controle compartilhado de sua subsidiária de combustíveis.

- BANCO DO BRASIL subia 0.60 por cento, ajudado pela decisão dos analistas do Deutsche Bank de elevar recomendação para as ações do banco estatal de "manter" para "compra", subindo o preço-alvo de 21 para 26 reais. No setor, ITAÚ UNIBANCO subia 0,26 por cento e BRADESCO avançava 0,41 por cento.

- HYPERMARCAS subia 1,44 por cento, em meio à repercussão favorável do resultado do segundo trimestre, com crescimento anual do Ebitda ajudado por recuo nas despesas com vendas em relação à receita líquida, assim como os gastos com marketing e despesas gerais e administrativas.

- FIBRIA recuava 2,89 por cento, após a produtora de celulose de eucalipto divulgar Ebitda ajustado de 925 milhões de reais nos três meses encerrados em junho, recuo anual de 20 por cento, com queda da margem de 50 para 43 por cento. Ainda no setor, KLABIN perdia 2,03 por cento e SUZANO PAPEL E CELULOSE declinava 0,82 por cento.

- TIM PARTICIPAÇÕES caía 0,37 por cento, antes da divulgação do resultado do segundo trimestre, agendado para depois do fechamento do pregão. O Morgan Stanley prevê queda de 11 por cento nas receitas no período na base anual, mas aumento na margem Ebitda. Analistas do BTG Pactual aguardam redução no plano de investimento da operadora de telecomunicações.

- LOJAS RENNER perdia 1,67 por cento, antes do balanço do segundo trimestrO previsto para após o encerramento do mercado. Analistas da corretora Brasil Plural esperam que a varejista divulgue mais uma rodada de resultados operacionais sólidos, mas que devem ser parcialmente neutralizados pelo lento crescimento na divisão de produtos financeiros e pressão de despesas financeiras.

- COPEL perdia 3,19 por cento, após divulgar que a venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição totalizou 5.820 GWh no segundo trimestre, redução de 1,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

- ELETROBRAS , que não está no Ibovespa, mostrava as preferenciais em alta de 2,98 por cento e as ordinárias subindo 3,33 por cento. O governo federal deu aval à privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que atendem Norte e Nordeste, que deverão ser vendidas até dezembro de 2017.

Texto atualizado às 11h23

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