Mercados

Bovespa oscila sem viés definido após 7 altas

A alta das ações da mineradora Vale e o avanço dos papéis do Banco do Brasil ofereciam algum suporte, contrabalançando o viés negativo


	Bovespa: às 11:10, o Ibovespa subia 0,09 por cento, a 55.528,98 pontos
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Bovespa: às 11:10, o Ibovespa subia 0,09 por cento, a 55.528,98 pontos (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 11h33.

São Paulo -  A bolsa paulista não mostrava uma tendência definida nesta sexta-feira, após sete altas consecutivas, com a queda no setor de educação, após mudança em regra do programa financiamento estudantil Fies, enfraquecendo o Ibovespa.

A alta das ações da mineradora Vale e o avanço dos papéis do Banco do Brasil ofereciam algum suporte, contrabalançando o viés negativo.

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,09 por cento, a 55.528,98 pontos. O volume financeiro somava 1,25 bilhão de reais. Nas sete sessões até a véspera, o Ibovespa acumulou ganho de 7 por cento.

No quadro externo, o mercado europeu era afetado pelo ataque na França que deixou ao menos 84 pessoas mortas, enquanto Wall Street mostrava os principais índices no azul após dados de varejo, que compensou resultados corporativos divergentes.

A equipe da Guide Investimentos também disse em nota a clientes que o mercado também deve encontrar suporte em melhores perspectivas políticas e, consequentemente, econômicas para o Brasil.

Destaques

- KROTON e ESTÁCIO recuavam 3,4 e 2,7 por cento, respectivamente, na ponta negativa do Ibovespa, após mudança na regra do Fies, segundo a qual instituições de ensino superior privado serão agora obrigadas a bancar a remuneração dos agentes financeiros na concessão de empréstimos no programa.

Fora do Ibovespa, Anima perdia 2,7 por cento e Ser Educacional caía 3 por cento.

- CESP avançava mais de 7 por cento, com um operador atrelando o movimento a expectativas ligadas à privatização da companhia após participação do secretário de Fazendo do Estado de S.Paulo em evento de um grande banco na capital paulista.

-BANCO DO BRASIL subia 1,6 por cento, em sessão sem rumo definido no setor bancário, que fechou o pregão da véspera com fortes ganhos.

- VALE abandonava a fraqueza incial e mostrava as preferenciais em alta de 1 por cento e as ordinárias avançando 1,4 por cento, dando suporte do Ibovespa, apesar de novo declínio do preço do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>. Ações de siderúrgicas também avançavam, com USIMINAS à frente, em alta de 3 por cento.

- PETROBRAS tinha as preferencias em alta de 0,6 por cento e as ordinárias subindo 0,7 por cento, após um começo de sessão mais fraco, ajudadas pela alta dos preços do petróleo .

- MRV subia 2 por cento, após dados operacionais do segundo trimestre considerados sólidos por analistas. Entre os dados, a empresa informou que os lançamentos no segundo trimestre subiram 3,2 por cento, a 1,123 bilhão de reais, e geração de caixa de 145 milhões de reais.

Texto atualizado às 11h31

Acompanhe tudo sobre:B3BancosBB – Banco do Brasilbolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasCESPCogna Educação (ex-Kroton)CombustíveisConstrução civilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasIndústria do petróleoMercado financeiroMineraçãoMRVPetrobrasPetróleoServiçosSetor de educaçãoSiderúrgicasValeYduqs / Estácio

Mais de Mercados

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem