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Bovespa mostra viés de queda na abertura

Movimentações externas tendem a enxugar a liquidez


	Às 10h25, o Ibovespa tinha leve baixa, de 0,05%, aos 52.781,01 pontos
 (Getty Images)

Às 10h25, o Ibovespa tinha leve baixa, de 0,05%, aos 52.781,01 pontos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 11h04.

São Paulo - A Bovespa abriu o pregão desta sexta-feira, 23, ao redor da estabilidade, mas com um ligeiro viés negativo que, se confirmado, deve ajudar a interromper a sequência de três semanas consecutivas de valorização do mercado acionário doméstico.

O comportamento lateral dos índices futuros das bolsas de Nova York, onde a agenda fraca do dia e o feriado na próxima segunda-feira, 26, nos Estados Unidos tendem a enxugar a liquidez, prejudica a Bolsa brasileira.

Às 10h25, o Ibovespa tinha leve baixa, de 0,05%, aos 52.781,01 pontos. Entre as principais ações, Petrobras e Vale oscilavam entre estabilidade e leve baixa, ao passo que os bancos têm ligeira queda.

No mesmo horário, o índice futuro do S&P 500 subia 0,07% e o futuro do Dow Jones estava estável, sinalizando uma tímida abertura no campo positivo para os mercados acionários norte-americanos, na expectativa pelo dado sobre as vendas de imóveis novos nos Estados Unidos em abril, que sai às 11 horas.

Já na Europa, as bolsas mostram hesitação, na expectativa pelas eleições na Ucrânia e do Parlamento Europeu, no domingo, 25. A Bolsa de Frankfurt ganhava 0,26%.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira, 23, que vai respeitar "a vontade do povo ucraniano" nas eleições presidenciais deste fim de semana e trabalhará com quem quer que seja eleito.

O impasse entre os separatistas pró-Rússia na Ucrânia oriental e tropas enviadas por Kiev em uma tentativa de acalmar a região deixaram dezenas de mortos.

"O que queremos para a Ucrânia é paz e calma", disse Putin. "Após a eleição, é claro que vamos cooperar com o chefe de Estado recém-eleito."

No Brasil, destaque para as empresas de concessão de rodovias, que devem ficar no radar do mercado, diante da realização do leilão da BR-153, em um trecho de 625 quilômetros entre Goiás e Tocantins.

A estimativa de investimentos é de aproximadamente R$ 4,31 bilhões. O leilão atraiu apenas três grupos interessados - a Triunfo Participações e Investimentos, a Galvão Engenharia e o consórcio Norte-Sul, formado por EcoRodovias, Queiroz Galvão e Coimex. Grandes grupos de concessões rodoviárias, como CCR, Arteris, Odebrecht TransPort e Invepar, optaram por não apresentar proposta.

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