Bovespa: às 10:16, o Ibovespa caía 0,26 por cento, a 56.429,48 pontos (Germano Lüders / EXAME)
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2016 às 11h56.
São Paulo - A Bovespa não mostrava um viés firme nesta quinta-feiral, tendo como pano de fundo alguma indefinição nas praças financeiras no exterior, com ações de mineradoras e siderúrgicas oferecendo suporte, enquanto bancos pressionavam negativamente o principal índice do mercado acionário brasileiro.
Às 11:44, o Ibovespa subia 0,06 por cento, a 56.611 pontos. O volume financeiro era de 1,87 bilhão de reais.
Investidores também analisavam a decisão do Banco Central na véspera, que manteve a Selic em 14,25 por cento, com o comunicado que acompanhou a decisão indicando, na visão da equipe da Lerosa Corretora, que não há espaço para corte da taxa no curto prazo.
A temporada de balanços no Brasil também está no radar, com Localiza abrindo a safra das companhias listadas no Ibovespa após o fechamento do pregão.
No exterior, Wall Street mostrava os principais índices acionários sem uma direção comum, mas perdendo o fôlego, em sessão com indicadores econômicos em foco.
O petróleo recuava, mas o índice Thomson Reuters Commodities Research Bureau praticamente estável.
Destaques
- VALE tinha as preferenciais subindo 3,15 por cento e as ordinárias avançando 4,85 por cento após dados mostrando queda na produção da mineradora no segundo trimestre, apoiada pela alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.
- USIMINAS avançava 7,23 por cento e capitaneava os ganhos do setor siderúrgico, também beneficado pela alta dos preços do aço na China. nL4N1A72CL]
- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO perdiam ,076 e 1,00 por cento respectivamente, após ganhos na véspera, pressionando o Ibovespa dada a relevante fatia que ambos detêm na composição do índice. BANCO DO BRASIL caía 1,97 por cento.
- CEMIG subia 1,13 por cento, conforme seguem espectativas de venda de ativos. Nesta quinta-feira, o Valor Econômico disse que a Cemig avalia a possibilidade de abrir mão do bloco de controle da LIGHT, que não está no Ibovespa e subia 1,88 por cento.
- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 0,68 por cento e as ordinárias valorizando-se 1,90 por cento, a despeito da fraqueza do petróleo, conforme segue a visão mais favorável para a empresa. A Petrobras informou nesta quinta-feira o resultado de recompra de títulos efetuada através da subsidiária Petrobras Global Finance.
- CYRELA reverteu a perda da abertura e subia 1,01 por cento, após dados operacionais do segundo trimestre, com queda queda anual de 43,9 por cento no volume de lançamentos e de 31 por cento nas vendas líquidas. O Credit Suisse considerou os dados neutros.
- JHSF, que não está no Ibovespa, disparava 21,05 por cento após reportagem de O Estado de S.Paulo de que a Blackstone iniciou conversas com construtora e incorporadora brasileira para compra de uma fatia de 50 por cento do portfólio de shopping centers da empresa.
- IDEIASNET, também de for a do Ibovespa, reverteu a perda inicial e subia 6,68 por cento. A empresa de investimentos em companhias de tecnologia vai propor aos acionistas o cancelamento de registro de companhia aberta e saída do segmento Novo Mercado da BM&FBovespa.
Texto atualizado às 11h56