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Índice opera volátil sem indicadores relevantes no dia na Bovespa

São Paulo -  A Bovespa operava volátil nesta segunda-feira, em dia sem indicadores relevantes, enquanto a espera por importantes dados durante a semana produzia cautela entre os investidores.</p> Às 13h05, o Ibovespa <.BVSP> exibia desvalorização de 0,01 por cento, para 69.757 reais. O giro financeiro era de 1,3 bilhão de reais, segundo a BM&FBovespa. "Nos […]

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 18h42.

São Paulo -  A Bovespa operava volátil nesta segunda-feira, em dia sem indicadores relevantes, enquanto a espera por importantes dados durante a semana produzia cautela entre os investidores.</p>

Às 13h05, o Ibovespa <.BVSP> exibia desvalorização de 0,01 por cento, para 69.757 reais. O giro financeiro era de 1,3 bilhão de reais, segundo a BM&FBovespa.

"Nos mercados, diante de uma agenda esvaziada, se torna difícil esperar movimentos consistentes", afirmou a corretora Schahim em seu relatório semanal.

Sem indicadores econômicos relevantes no Brasil e no exterior, os mercados seguiam cautelosos frente ao fluxo de notícias, com os desdobramentos da crise na Europa ganhando espaço.

No front doméstico, os investidores miram a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa na terça, mas terá o anúncio da nova taxa básica de juros feito na quarta-feira. A Selic hoje está em 10,75 por cento.

Com as medidas anunciadas na semana passada pelo Banco Central, incluindo aumento dos depósitos compulsórios dos bancos, as chances de um aumento na taxa básica de juros se reduziram, na visão do mercado. No entanto, na última reunião sob o comando de Henrique Meirelles, a ata do encontro pode trazer pistas sobre possíveis mudanças na política monetária.

Nos Estados Unidos os principais índices operavam em leve queda pouco após a abertura em Wall Street, com o mercado cauteloso sobre novos desdobramentos sobre a crise no sistema financeiro europeu.

No Ibovespa as ações preferenciais da Petrobras subiam 1,1 por cento, para 25,99 reais, enquanto as preferenciais da Vale ganhavam 1 por cento, para 50,45 reais.

LLX tinha a maior alta do índice, subindo 6,1 por cento, para 4,87 reais. Nesta segunda-feira o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da empresa de 12,30 para 8,70 reais, um ajuste em relação à cisão da PortX dos ativos da companhia, que entrou em vigor na sexta-feira.

O setor de siderugia também tinha um desempenho positivo. As ações preferenciais da Usiminas subiam 2,2 por cento, para 19,19 reais. CSN avançava 2,16 por cento, para 27,39 reais.

Os papéis da Embraer também eram procurados, após o Goldman Sachs iniciou a cobertura dos ADRs da empresa com recomendação de "compra" e preço-alvo de 38 dólares. A ação da fabricante de aviões subia 0,4 por cento, a 12,45 reais.

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