SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - A bolsa brasileira
acompanhava o ambiente favorável no mercado internacional e
subia nesta terça-feira, com investidores animados após
indicações de que os Estados Unidos estenderão a redução de
impostos.

Às 13h04, o Ibovespa exibia valorização de 0,98 por
cento, para 70.233 pontos. O giro financeiro era de 2,02
bilhões de reais.

No final da segunda-feira, o presidente do EUA, Barack
Obama, anunciou um acordo com os republicanos para renovar o
corte nos impostos para as classes média e alta
norte-americana.

Sem indicadores econômicos relevantes previstos no dia, a
notícia ganhava peso e dava a tônica positiva da sessão.

Em Wall Street, os principais índices de ações operavam em
alta. O Standard & Poor's 500 superava a máxima durante
os negócios desde setembro de 2008, mês de colapso do banco de
investimentos norte-americano Lehman Brothers.

No front doméstico, o mercado acompanhava a sabatina do
indicado para a presidência do Banco Central, Alexandre
Tombini.[ID:nN07260099]

No Ibovespa, as ações preferenciais da Petrobras
exibiam alta de 0,93 por cento, para 26,10 reais, enquanto as
da Vale avançavam 1,11 por cento, para 50,79 reais.

O setor de siderurgia seguia sua tendência de recuperação
observada na véspera. Os papéis preferenciais da Gerdau
exibiam alta de 3,33 por cento, a maior do índice,
para 23,03 reais, ao passo que as preferenciais da Usiminas
subiam 2,21 por cento, para 19,88 reais.

O setor de varejo também exibia valorização na expectativa
de fortes vendas de fim de ano. B2W tinha oscilação
positiva de 2,05 por cento, para 33,86 reais. Para o UBS, a B2W
está mais preparada para o período natalino frente a seus
pares. "Cremos que o padrão de forte tráfego da B2W e a
logística mais integrada possam ser uma vantagem nesta
temporada de fim de ano", afirmou o UBS em relatório.

Na ponta de baixo do Ibovespa, Copel recuava
2,73 por cento, para 42,70 reais. Na noite de segunda-feira a
estatal paranaense de energia divulgou que seu Conselho aprovou
investimentos de 2,1 bilhões de reais para 2011.