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Bovespa garante pequena alta na reta final da sessão

A Bovespa terminou o dia com pequena alta, de 0,09%, aos 58.600,37 pontos

Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC: 800 companhias tem interesse em abrir capital, mas precisam se preparar para isso (Marcel Salim/EXAME.com)

Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC: 800 companhias tem interesse em abrir capital, mas precisam se preparar para isso (Marcel Salim/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 17h56.

São Paulo - Os dados mais esperados do dia não desapontaram. Apesar disso, as ações titubearam, na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Depois de abrir em alta e atingir a máxima do dia logo depois, a Bovespa foi perdendo fôlego e acabou virando para baixo, seguindo o desempenho de suas pares em Wall Street. As contínuas preocupações com a situação da Europa acabaram dirimindo o bom desempenho do mercado de trabalho norte-americano em dezembro. Esse recuo, no entanto, acabou abrindo oportunidades, aproveitadas na hora final da sessão.

A Bovespa terminou o dia com pequena alta, de 0,09%, aos 58.600,37 pontos. Na mínima da sessão, o índice registrou 58.355 pontos (-0,33%) e, na máxima, os 59.261 pontos (+1,22%). Na semana, no mês e no ano, sobe 3,25%. As atenções hoje estavam voltadas para os Estados Unidos, onde o payroll veio melhor do que as previsões ao registrar a criação de 200 mil vagas em dezembro. A previsão dos economistas era de +155 mil vagas. A taxa de desemprego também agradou: caiu para 8,5% em dezembro, ante previsão de 8,7%. Trata-se do menor nível desde fevereiro de 2009.

Esses dados positivos serviram de pano de fundo para uma 'puxada' do Ibovespa no final da tarde. Ao longo do dia, no entanto, foram ofuscados pela Europa, onde as preocupações se renovam a cada dia. Hoje, a Fitch rebaixou o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da Hungria em uma nota, para BB+ (grau especulativo), de BBB- e BBB, respectivamente, citando a deterioração adicional no cenário fiscal e de financiamento externo e da perspectiva de crescimento do país. Os problemas econômicos da Hungria já começaram a contaminar a Áustria, onde o yield (retorno ao investidor) dos bônus do governo austríaco subiram hoje, acompanhando o comportamento dos yields dos bônus dos governos da Espanha e da Itália.

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