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Bovespa fecha no menor patamar em quatro meses

o Ibovespa encerrou com declínio de 0,96%, aos 59.786,12 pontos

Na mínima do dia, o índice atingiu 59.199 pontos (-1,93%) e, na máxima, 60.346 pontos (-0,03%) (Germano Lüders/EXAME)

Na mínima do dia, o índice atingiu 59.199 pontos (-1,93%) e, na máxima, 60.346 pontos (-0,03%) (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 17h57.

São Paulo - Depois de flertar com os 59 mil pontos na terça-feira, nesta quarta-feira a Bolsa não resistiu e fechou no menor patamar desde 13 de janeiro (59.146,58 pontos). Mais uma vez, o movimento foi atribuído às preocupações com a crise da zona do euro, principalmente com a Grécia. Após as eleições realizadas no domingo, cresceram os temores em relação à possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro. Isso porque os partidos que defendem o segundo pacote perderam muito apoio e não conseguiram formar um governo de coalizão. Assim, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,96%, aos 59.786,12 pontos. Na mínima do dia, o índice atingiu 59.199 pontos (-1,93%) e, na máxima, 60.346 pontos (-0,03%).

A desaceleração da queda da Bolsa, por volta das 14 horas, foi atribuída à alta da Vale e das siderúrgicas. Mas o movimento não se sustentou até o final no caso de Vale e as ações encerraram com queda de 0,25% a ON e 0,38% a PNA. "O mercado estava pesado nesta quarta-feira. Aqui até melhorou com o fluxo de compra para Vale (à tarde). Mas não teve notícia que justificasse a melhora", disse o economista da Legan Asset Fausto Gouveia, ressaltando, no entanto, que a ação da mineradora está com o preço baixo, o que pode ter justificado o ganho momentâneo.


Já Gerdau PN (+0,56%), Gerdau Metalúrgica PN (+0,38%), Usiminas PNA (estável) e CSN (+1,41%), conseguiram manter o sinal azul. Petrobrás acompanhou a queda do petróleo no mercado internacional e encerrou com declínio de 0,57% a ON e 0,49% a PN. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em junho encerrou em queda, pelo sexto dia seguido, de 0,21%, a US$ 96,81 o barril.

As construtoras foram destaques de queda do índice, devolvendo parte dos ganhos recentes. Rosi Residencial (-6,74%), Cyrela (-5,03%), MRV (-4,96%) e Brookfield (-3,34%). Logo cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi) variou 0,64% em abril, após uma alta de 0,31% em março. Com isso, o indicador acumula em 2012 alta de 1,87% e, nos 12 meses encerrados em abril, aumento de 5,86%.

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