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Ibovespa fecha em baixa sob influência externa

O Ibovespa recuou 0,72 por cento, a 55.878 ponto; o giro financeiro do pregão foi de 5,55 bilhões de reais.

Os frigoríficos Marfrig e JBS registraram as maiores altas, de 7,51 por cento e 5,87 por cento (Divulgação)

Os frigoríficos Marfrig e JBS registraram as maiores altas, de 7,51 por cento e 5,87 por cento (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 19h23.

São Paulo - A bolsa brasileira encerrou o pregão desta terça-feira em baixa, seguindo o comportamento das bolsas dos Estados Unidos, que foram influenciadas por dados divulgados no país.

O Ibovespa recuou 0,72 por cento, a 55.878 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,55 bilhões de reais.

Em Wall Street, o Dow Jones perdeu quase 0,5 por cento, enquanto o Standard & Poor's 500 caiu 0,4 por cento.

Os mercados acionários foram influenciados pelo dado de Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, que indicou alta de 2 por cento no terceiro trimestre, ante avanço de 2,5 por cento na leitura anterior.

"Melhorou novamente pela tarde com a expectativa pela ata do Fed, de que pudesse trazer alguma notícia positiva sobre a economia norte-americana", afirmou o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno.

A ata do Fed mostrou que alguns integrantes do banco central acreditam que a previsão de crescimento modesto pode garantir uma acomodação adicional da política monetária.

Na bolsa paulista, o setor de siderurgia e mineração foi o que mais contribuiu para a queda do Ibovespa. A ação ordinária da Usiminas recuou 4,43 por cento, a 21,37 reais, enquanto a preferencial caiu 3,03 por cento, a 11,51 reais, e MMX perdeu 1,99 por cento, a 6,41 reais.

A preferencial da Vale teve queda de 0,66 por cento, a 40,88 reais, e a ordinária recuou 0,89 por cento, a 43,55 reais, após o presidente da empresa, Murilo Ferreira, propor uma nova estrutura para a diretoria.

Telemar Norte Leste registrou a maior queda do índice, de 10 por cento, seguida por Santander Brasil, com baixa de 6,07 por cento. No caso do banco, a unit foi influenciada pela notícia de que seu controlador na Espanha irá vender uma participação na filial do Chile.

Na outra ponta, os frigoríficos Marfrig e JBS registraram as maiores altas, de 7,51 por cento e 5,87 por cento, respectivamente.

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