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Bovespa fecha em alta de 0,71%, amparada por Vale e Petrobras

O Ibovespa operou a maior parte do dia no vermelho, refletindo cenário adverso ao risco conforme investidores reavaliavam a 1ª derrota de Trump

Bovespa: a vale abandonou as perdas vistas mais cedo após jornal publicar que a mineradora definiu o nome do atual presidente da Klabin para assumir o cargo de presidente da Vale (Nacho Doce/Reuters)

Bovespa: a vale abandonou as perdas vistas mais cedo após jornal publicar que a mineradora definiu o nome do atual presidente da Klabin para assumir o cargo de presidente da Vale (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 18h45.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão desta segunda-feira no azul, tendo as ações da Vale e da Petrobras entre as principais influências positivas, ajudando a diminuir as pressões externas que rondaram o pregão na maior parte do dia.

O Ibovespa subiu 0,71 por cento, a 64.308 pontos, após ter caído 1,29 por cento na mínima do dia.

O giro financeiro somou 6,5 bilhões de reais, abaixo da média diária do mês até sexta-feira, de 9,5 bilhões de reais.

O Ibovespa operou a maior parte do dia no vermelho, refletindo o cenário mais adverso à tomada de risco conforme investidores reavaliavam a primeira derrota política do presidente norte-americano, Donald Trump, após não conseguir avançar com um projeto de lei para revisar o sistema de saúde na sexta-feira.

Apesar da reação inicial mais positiva dos mercados perto do fechamento de sexta-feira, os questionamentos sobre a capacidade de levar adiante outras medidas, como a reforma fiscal, voltaram a ganhar força e os mercados amanheceram pressionados nesta sessão.

Em Wall Street, o índice S&P 500 reduziu as perdas e fechou em baixa de 0,1 por cento, após ter caído 0,9 por cento mais cedo.

Destaques

- ELETROBRAS ON caiu 5,42 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa. No radar estava a informação que a estatal terá mudanças em seu conselho de administração, com a saída do presidente do colegiado, José Luiz Alquéres, e mais dois membros.

- VALE PNA subiu 2,49 por cento e VALE ON avançou 1,34 por cento, abandonando as perdas vistas mais cedo após a coluna da jornalista Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo, publicar que a mineradora definiu o nome do atual presidente da KLABIN, Fabio Schvartsman, para assumir o cargo de presidente da Vale. As units da Klabin caíram 3,72 por cento. Procuradas, as empresas não se manifestaram imediatamente.

- USIMINAS PNA teve alta de 8,64 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, após acumular queda de 3,6 por cento nos dois pregões anteriores. Apesar da alta desta sessão, o papel ainda acumula perda de quase 11 por cento em março.

- PETROBRAS PN subiu 2,15 por cento e PETROBRAS ON ganhou 1,83 por cento, revertendo as perdas vistas na maior parte do pregão, em sessão marcada por queda nos preços do petróleo no mercado internacional, mas com a commodity se afastando das mínimas no fechamento. [O/R]

- SMILES ON subiu 3,79 por cento, após o Morgan Stanley ter elevado o preço-alvo para os papéis da empresa a 71 reais, ante 40,60 reais, com recomendação "overweight".

- BRF ON avançou 3,6 por cento e MARFRIG ON ganhou 1,86 por cento, após China, Egito e Chile anunciarem no fim de semana a reabertura de seus mercados para a importação de carne brasileira. MINERVA ON, que não faz parte do Ibovespa, teve ganhos de 6,05 por cento.

- JBS ON, no entanto, caiu 1,74 por cento, após ter subido 4,66 por cento ma máxima do dia, tendo no radar a notícia do jornal Folha de S. Paulo de que a empresa pode adiar a oferta inicial de ações da JBS Foods International nos Estados Unidos.

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