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Bovespa fecha em alta de 1,16% após discurso de Yellen

O principal índice da Bovespa fechou em alta, chegando a flertar com os 52 mil pontos, após declarações moderadas da chair do Federal Reserve, Janet Yellen


	Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,84%, a 51.712 pontos
 (Nacho Doce/Reuters)

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,84%, a 51.712 pontos (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 17h51.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, chegando a flertar com os 52 mil pontos, após declarações moderadas da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em relação à política monetária dos Estados Unidos.

O Ibovespa subiu 1,16 por cento, a 51.874 pontos. Na máxima, chegou a 51.956 pontos, em alta de 1,32 por cento.

O volume financeiro da sessão somou 5,94 bilhões de reais, novamente abaixo da média do mês.

Petrobras guiou o avanço por praticamente toda a sessão, apesar do enfraquecimento do petróleo. As ações preferenciais da estatal fecharam em alta de 3,90 por cento.

Ao Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, Janet Yellen disse que o banco central norte-americano está se preparando para considerar uma alta na taxa de juros "de reunião para reunião", e que primeiro vai retirar a palavra "paciente" de seu comunicado.

De acordo com o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Ferreira Lukaisus, os comentários da titular do Fed postergou em pelo menos dois encontros o risco de aumento dos juros, dando uma "sobrevida" ao mercado de ações.

Em Wall Street, o S&P 500 também avançava. A cena corporativa local teve uma sessão aquecida e corroborou o viés ascendente.

Itaú Unibanco encerrou em alta de 1,05 por cento, um dia após indicar executivos que vão liderar as unidades de varejo e atacado e dar um passo em direção à sucessão do presidente-executivo, Roberto Setubal.

O setor de educação seguiu entre os maiores ganhos do Ibovespa, ainda reagindo à decisão do Ministério de Educação de limitar para 2015 as alterações nas regras do programada de financiamento Fies. O Bradesco BBI ainda elevou a recomendação para as ações da Kroton para "outperform".

Usiminas chegou liderar a alta do índice, mas desacelerou e fechou com elevação de apenas 0,52 por cento, com o adiamento de julgamento em Minas Gerais sobre a volta de três executivos que saíram da siderúrgica em setembro.

A Marcopolo valorizou-se 4,53 por cento, após o conselho da fabricante de carrocerias de ônibus aprovar pagamento de 30,16 milhões de reais em dividendos e recompra de até 20 milhões de ações, apesar da queda do lucro no quarto trimestre.

As empresas de papel e celulose Suzano e Fibria foram destaque na ponta negativa, com queda de 5,28 por cento e de 4 por cento, respectivamente.

Analistas atribuíram o movimento a dados sobre o estoque de celulose em janeiro divulgados pelo PPPC (Conselho de Produtos de Papel e Celulose), grupo que compila dados globais sobre o setor.

*Atualizada às 17h51 do dia 24/02/2015

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