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Bovespa fecha em baixa de 0,39%, a 68.575 pontos

São Paulo - A agenda vazia desta segunda-feira e o cenário mais tranquilo no exterior, depois que a França sinalizou que uma ajuda à Grécia deve sair mesmo da zona do euro, fizeram com que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) titubeasse nesse início de semana. O índice teve muita volatilidade, mas durante […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A agenda vazia desta segunda-feira e o cenário mais tranquilo no exterior, depois que a França sinalizou que uma ajuda à Grécia deve sair mesmo da zona do euro, fizeram com que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) titubeasse nesse início de semana. O índice teve muita volatilidade, mas durante a tarde não se afastou muito do zero a zero, ora para cima, ora para baixo.

O índice Bovespa terminou a segunda-feira em baixa de 0,39%, aos 68.575,47 pontos. Na mínima, registrou 68.318 pontos (-0,77%) e, na máxima, os 69.070 pontos (+0,32%). No mês, a Bolsa sobe 3,12% e, no ano, recua 0,02%. O giro financeiro totalizou R$ 6,162 bilhões. Os dados são preliminares.

A falta de rumo dos mercados hoje pode ser vista não só na Bovespa, como ao redor do globo. As bolsas asiáticas subiram, as europeias, caíram, e as norte-americanas fecharam sem trajetória única. O clima, no entanto, é positivo, depois que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse no final de semana que a União Europeia vai, sim, dar suporte ao governo grego se assim for necessário. Outra notícia que agradou foi a de que Portugal pretende reduzir seu déficit para 2,8% do PIB em 2013, de um déficit de 9,3% registrado em 2009.

A maioria das bolsas europeias, no entanto, recuou no fechamento, influenciadas pelas farmacêuticas. O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,02%, para 5.875,91 pontos. O índice CAC-40 da Bolsa de Paris teve queda de 0,18%, aos 3.903,54 pontos. O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres ganhou 0,1%, aos 5.606,72 pontos. O índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, teve alta de 0,53% e fechou a 11.078,30 pontos.

Nos EUA, os índices acionários norte-americanos não tiveram um sentido único. O Dow Jones recuou 0,13%, aos 10.552,52 pontos, o S&P perdeu 0,02%, aos 1.138,50 pontos, e o Nasdaq avançou 0,25%, aos 2.332,21 pontos.

No Brasil, as siderúrgicas foram destaque de elevação, enquanto as blue chips Vale e Petrobras operaram na gangorra durante toda a sessão, caindo no final. Vale ON terminou em baixa de 0,74% e Vale PNA, de 0,30%. Os metais também tiveram esse comportamento disforme. No caso do petróleo, o contrato para abril subiu 0,44%, e fechou a US$ 81,86. Petrobras recuou 0,05% na ação ON e 0,31% na PN.

Nas siderúrgicas, CSN ON era o principal destaque de alta. A ação subiu 2,60%, na segunda maior elevação do Ibovespa. Gerdau PN, +0,74%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,71%, Usiminas PNA, +0,81%.

JBS ON terminou em +1,90%. O frigorífico, maior produtor de carnes do mundo, divulgou lucro líquido de R$ 127,9 milhões no quarto trimestre de 2009, revertendo, desta forma, o prejuízo de R$ 53,2 milhões obtido no mesmo período do ano anterior.

BR Properties terminou em -2,31%. A ação estreou no Novo Mercado da Bovespa hoje. A oferta da BR Properties movimentou R$ 1,074 bilhão. A empresa obteve o preço de R$ 13 por ação, abaixo do piso da faixa indicativa inicial - que variava entre R$ 14 e R$ 18.

 

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