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Bovespa fecha acima dos 61 mil pontos com dados dos EUA

O Ibovespa subiu 0,77%, a 61.108 pontos, maior pontuação de fechamento desde 3 de setembro de 2014 (61.837 pontos)


	Bovespa: o volume financeiro somou 8,52 bi de reais, acima da média diária para este ano até a véspera, de 7,01 bi de reais
 (Germano Lüders / EXAME)

Bovespa: o volume financeiro somou 8,52 bi de reais, acima da média diária para este ano até a véspera, de 7,01 bi de reais (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 20h20.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou nesta sexta-feira acima de 61 mil pontos pela primeira vez em cerca de dois anos, tendo os ganhos amparados nos dados do mercado de trabalho norte-americano e otimismo sobre o governo federal, com as ações da Vale entre os destaques de alta.

O Ibovespa subiu 0,77 por cento, a 61.108 pontos, maior pontuação de fechamento desde 3 de setembro de 2014 (61.837 pontos). Na semana, o índice acumulou alta de 4,7 por cento.

O volume financeiro somou 8,52 bilhões de reais, acima da média diária para este ano até a véspera, de 7,01 bilhões de reais.

O otimismo com o avanço de medidas econômicas no Congresso Nacional ajudou a embalar o bom humor nesta sessão. Na véspera, a comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, medida que segue ainda a plenário onde precisa passar em dois turnos antes de ir para o Senado.

"A aprovação da PEC por placar bastante expressivo aponta para governabilidade melhor do (presidente Michel) Temer e isso é bastante positivo", disse o analista da Lerosa Investimentos Vitor Suzaki.

A abertura de vagas nos Estados Unidos fora do setor agrícola somou 156 mil no mês passado, após criação revisada de 167 mil vagas em agosto. Economistas consultados pela Reuters esperavam que seriam criadas 175 mil vagas no mês passado. O dado pode deixar o Federal Reserve mais cauteloso para subir juros.

Destaques

- PETROBRAS PN subiu 1,06 por cento e PETROBRAS ON ganhou 0,89 por cento, após flertar com território negativo no começo da tarde, quando os preços do petróleo firmaram-se em queda. Operadores têm mostrado otimismo com a empresa em meio à desobrigação de ser operadora exclusiva do pré-sal e recentes altas dos preços do petróleo. Nesta sessão, as ações preferenciais da Petrobras fecharam negociadas a 15,26 reais, renovando a máxima desde 31 de outubro de 2014 (15,28 reais).

- VALE PNA avançou 2,49 por cento e VALE ON subiu 1,12 por cento, entre os destaques de alta na sessão. A expectativa pela venda de ativos de fertilizantes da empresa seguida no radar dos investidores. Em uma das mais recentes notícia sobre o assunto, duas fontes disseram à Reuters que o plano da mineradora continua encaminhado, sendo que uma das fontes afirmou ainda que os termos do acordo, que envolvem a venda de certos ativos para a norte-americana Mosaic, não devem ter alterações significativas.

- ITAÚ UNIBANCO PN teve alta de 0,93 por cento, enquanto BRADESCO PN ganhou 1,41 por cento e BANCO DO BRASIL subiu 2,43 por cento. Na noite de quinta-feira, bancários decidiram encerrar greve que durava um mês.

- CSN ganhou 1,22 por cento e USIMINAS PNA avançou 2,74 por cento. No radar dos investidores, anúncio de reajuste de 5 por cento nos preços de aços planos vendidos a distribuidores. GERDAU avançou 3,87 por cento.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE caiu 2,79 por cento, em sessão de fraqueza entre as ações do setor, tendo como pano de fundo o recuo do dólar ante o real. FIBRIA caiu 2,4 por cento e Klabin recuou 3,4 por cento.

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