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Bovespa ensaia recuperação e abre em alta

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,90%, aos 53.711 pontos

A bolsa perdeu quase 7% na semana passada (Germano Luders/EXAME.com)

A bolsa perdeu quase 7% na semana passada (Germano Luders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 10h38.

São Paulo - Depois de registrar a segunda maior queda semanal do ano, perdendo quase 7% na semana passada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão de hoje ensaiando uma recuperação. Apesar das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do G-20 não terem apresentado soluções concretas para ajudar no fim da crise europeia das dívidas, os mercados internacionais exibem um tom positivo, apoiados por dados econômicos e rumores. Por aqui, as expectativas inflacionárias seguem em elevação. Às 10h08, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,90%, aos 53.711 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, lembra que o fim de semana foi de intensa discussão em Washington, onde estiveram reunidos autoridades monetárias e representantes de governos para tentar sanar o problema soberano na Europa. Mas, não foi apresentada nenhuma solução construtiva entre os líderes, o que deixa os investidores sensíveis ao que surgir no front econômico. "Qualquer notícia leva os mercados para o céu ou para o inferno", avalia.

Por enquanto, os mercados internacionais apoiam-se na queda menos intensa que a esperada do índice de sentimento econômico na Alemanha, que ainda assim cedeu ao menor nível dos últimos 15 meses e pirou pelo terceiro mês consecutivo. Relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) esteja avaliando a possibilidade de cortar a taxa básica de juros da região, bem como reintroduzir o programa de compra de bônus cobertos, também contribuem para os negócios.

Por aqui, o mercado financeiro elevou a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 pela sexta semana seguida. O levantamento Focus, divulgado pelo Banco Central, já mostra uma previsão acima do teto da meta de inflação, que é de 6,50%. Em igual trajetória, as previsões para a inflação em 2012 subiram pela quarta vez consecutiva. Já as previsões para o comportamento do juro básico da economia (Selic) nos próximos meses foram mantidas.

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