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Bovespa deve repetir giro fraco da véspera

No radar estão o leilão da BR-040, o último deste ano, além do resultado do Governo Central de novembro, que foi adiado para hoje


	Fachada do Bovespa: às 10h07, o Ibovespa subia 0,35%, aos 51.340 pontos
 (Bloomberg)

Fachada do Bovespa: às 10h07, o Ibovespa subia 0,35%, aos 51.340 pontos (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 09h52.

São Paulo - Embora a agenda doméstica esteja carregada nesta sexta-feira, 27, a expectativa é de um pregão bem fraco na Bovespa, que na véspera encerrou com giro de apenas R$ 3,7 bilhões.

No radar estão o leilão da BR-040, o último deste ano, além do resultado do Governo Central de novembro, que foi adiado para hoje, e os números consolidados do setor público no mês passado.

Na quinta o Ibovespa fechou em baixa de 0,26%, aos 51.221,01 pontos, acumulando queda de 2,40% no mês e de 15,97% no ano. No exterior, os futuros das bolsas de Nova York operam em baixa moderada e as bolsas europeias, em alta generalizada. Na Ásia, a maioria das bolsas também fechou com ganhos.

"Devemos ter um pregão de pouca volatilidade e de giro baixo, semelhante ao de ontem. Mas o mercado estará de olho no leilão da BR-040, que pode dar movimento a alguns papéis.

Quanto aos resultados fiscais, vindo bons ou ruins, já foi tudo precificado e os investidores estão olhando para as perspectivas para o ano que vem", comentou há pouco um operador.

Às 10h07, o Ibovespa subia 0,35%, aos 51.340 pontos. Em NY, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,01%; Nasdaq operava estável; S&P 500 recuava 0,07%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,73%; Paris +1,02%; Frankfurt +0,78%.


O leilão da BR-040, que acontece neste momento, deve ser o trecho mais disputado do Programa de Investimentos em Logística (PIL) ofertados pelo governo até agora, com oito grupos com propostas entregues para explorar a rodovia por 30 anos. Mas o favorito é a Triunfo Participações e Investimentos.

Espera-se que esses dados fiscais mostrem uma melhora significativa em relação ao mês anterior, ajudando o governo a fechar o ano mais perto da meta de superávit primário de 2,3%. O resultado primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), que sai às 10h30, deve ser impulsionado por receitas atípicas vindas da concessão do campo de Libra e do Refis.

O resultado primário do Governo Central deve mostrar superávit primário de R$ 19 bilhões a R$ 32,20 bilhões, com mediana de R$ 30 bilhões, após superávit de R$ 5,436 bilhões em outubro.

Já o superávit primário do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobrás) de novembro, que sai às 14h30, deverá ser de R$ 20,00 bilhões a R$ 34,30 bilhões, de acordo com as previsões dos economistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, e mediana de R$ 31,80 bilhões.

Em outubro, o superávit primário foi de R$ 6,188 bilhões, o que representou uma reversão ante o déficit de US$ 9,048 bilhões de setembro, mas o pior resultado da série histórica para o mês.

Também no foco estão ações das empresas de telefonia após a Embratel Participações anunciar o investimento de até R$ 2,219 bilhões na Claro.

As ações da OGX, que na véspera foram destaque de alta no mercado, mesmo não fazendo mais parte do Ibovespa, também serão acompanhadas por causa do acordo fechado entre a Óleo e Gás Participações, novo nome da OGX, e os detentores dos bônus de sua dívida. Ontem, os papéis da OGX subiram perto de 16%.

"O mercado está fraco hoje, poucos negócios, de lado. Não tem muita explicação para o que está acontecendo no índice", comentou mais cedo o analista da Empiricus Research/Investmania Felipe Miranda. "Ninguém quer se posicionar, o mercado está em cima de algumas notícias pontuais. Agora é só administrar até o ano virar", acrescentou.

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